“Colhe e Pague” acontece nos fins de semana dos meses de junho e julho em propriedades rurais de Venâncio Aires

Olá Jornal
junho08/ 2018

Que tal colher frutas e verduras fresquinhas direto do pomar ou horta para a sua casa? Esta é a proposta do sistema Colhe e Pague, oferecido nos finais de semana de junho e julho, em nove propriedades rurais do município.

A novidade foi lançada no final do mês de maio e integra o projeto de turismo rural “Bergamoteando de Inverno”, coordenado pelo Departamento de Turismo em parceria com a Emater, com o apoio do Conselho Municipal do Turismo (COMTUR). Conforme explica a Coordenadora de Turismo de Venâncio Aires Angelica Diefenthäler como em qualquer negócio, o comportamento do consumidor vem trazendo mudanças significativas e no turismo não é diferente.

“Vem ganhando força no mercado turístico um novo tipo de viajante/visitante, aquele que busca por experiências diferenciadas. Neste sentido, a visitação com colheita em propriedades rurais é uma vivência enriquecedora para o público urbano, principalmente para as crianças, que além de auxiliar na colheita de frutas, ovos e hortaliças, podem interagir com pequenos animais como ovelhas, porcos, galinhas, gansos, terneiros, dentre outros”, comenta.

As propriedades abrem para visitação aos sábados e domingos, das 13h às 17h. Todos os empreendimentos estão sinalizados e localizados em diferentes regiões do município, com distâncias que variam de sete a 27 km do centro da cidade.

Como fazer o Colhe e Pague?

 – Escolha uma das propriedades;

– Certifique-se da localização;

– Não é preciso agendar;

– Use calçados adequados para melhor explorar a caminhada por pomares e hortas;

– Na propriedade, os anfitriões vão acompanhá-los na visitação.  São disponibilizados cestos ou sacolas para a colheita e o pagamento é feito de acordo com os itens colhidos;

– Algumas propriedades complementam a oferta com a venda de produtos coloniais de agroindústrias locais;

– O tarifário de R$ 10 (carro) ou R$ 5 (moto ou bicicleta) é cobrado somente quando a visitação não envolve colheita. É para os casos onde os visitantes fazem somente a  degustação de frutas.

– A bergamota, motivadora do projeto, é oferecida em todos os empreendimentos ao valor de R$ 2,00 o Kg.

Quais são as propriedades e suas peculiaridades?

Na Chácara do Mel, em Linha Travessa, o casal Ilonia e Lauro Rudiger, recebem os visitantes em sua florida propriedade. Não é à toa, pois o casal é criador de meliponídeos.  Além da colheita de cítricos, os visitantes podem conhecer as diversas espécies de abelhas sem ferrão e o seu modo de organização e produção de mel.

Em Vila Palanque, o casal Sérgio e Marilene Coutinho Mees acolhem os visitantes para a colheita paga de cítricos, hortaliças e temperos da época, tudo cultivado em meios ao erval. Também há venda de conservas e compotas produzidas pela agroindústria familiar com os produtos cultivados na propriedade.

Também em Vila Palanque, quase na divisa com Linha Herval, o casal Raul Coutinho e Janaina Stein, recebe os visitantes no pomar da propriedade, oportunizando a colheita de cítricos, aipim e hortaliças. Além da experiência de tratar os peixes no açude e as aves no galinheiro da propriedade.

Em Linha Estrela, a propriedade de Antônio e Mônica Cristina Moraes, oferece a colheita de alfaces, morangos, bergamota e outros cítricos da estação. Um galinheiro com mais de cem aves proporciona a colheita de ovos.  Complementa o cenário, um açude para pesca e dóceis ovelhas no campo.

Na propriedade de Leandro Hickmann e Carina Pires, localizada em Linha Antão Alto, o ponto alto são as estufas de morangos, além de bergamota, laranja, limão, maracujá, e hortaliças da época. Em maturação, a banana chocolate e o phisalis.  Os gansos Dunga e Branca e alguns animais para a diversão das crianças.

Em Linha Isabel, encontramos a propriedade de Rosmar e Carmen Wessling Penck. A caminhada até o pomar é marcada por uma trilha de singular paisagem, de morros, araucárias, vegetação arbórea nativa, amoras silvestres, bananeiras, abacateiro e um pomar de cítricos. Para descansar, o jeito é sentar e comer umas bergamotas.  A família interage em dialeto alemão com os visitantes.

Em Arroio Grande, os visitantes são recebidos por Arno e Ledi Maggioni. Além da colheita de cítricos, encontramos morangos, carambola e nozes, além de cucas, pães e bolachas da agroindústria familiar.  Para as crianças, um divertido passeio de carroça.

Na Linha Silva Tavares, o casal Rogério e Rejane Schwinn, recebe o público na Figueira Centenária. De generosa copada, a figueira abriga bancos e mesas para acomodar os visitantes, em meio a muito verde.  O local oferece locação de churrasqueiras, mirante, balanços, trilha ecológica e a colheita paga de frutas e hortaliças da estação. As crianças podem tratar as galinhas, peixes e os porquinhos.

No distrito de Vila Deodoro, o casal Clóvis e Flávia Eggers, recebe os visitantes no Mirante Lauro Erdmann. No local, venda de rapaduras, puxa-puxa e derivados do melado produzidos na agroindústria da família, bergamotas e produtos coloniais locais. O empreendimento oferece locação de churrasqueiras nos finais de semana e um espaço para chimarrão. Do alto do mirante, avista-se o município e toda a exuberância da região serrana.

INFORMAÇÕES:

Mapas e as coordenadas geográficas para GPS estão disponíveis no Centro de Atendimento ao Turista, instalado no prédio do Museu de Venâncio Aires e pelo whats 998027426.

CRÉDITO: Coordenadoria de Comunicação e Marketing PMVA

FOTO: Rosana Wessling 

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