Os vereadores Gilberto dos Santos, Sandra Helena Wagner, Clécio Espíndola, Izaura Landim e André Puthin, em nome de todos os parlamentares, entregaram na tarde desta sexta-feira, dia 27, uma Moção de Apelo ao governador José Ivo Sartori, durante a Festa da Abertura oficial da Colheita de Tabaco no RS, em Estância Nova, pedindo uma solução para o problema enfrentado pela classe do magistério e dos alunos que estão sendo prejudicados com a greve realizada há mais de 50 dias.
Contendo a assinatura de todos os parlamentares da casa, o documento exige que as os valores mínimos essências de uma sociedade, nesse sentido, o setor da Educação, sejam valorizados e respeitados. “A referida Moção se dá em virtude do atual quadro dramático vivido pelos gaúchos no campo da Educação, tendo em vista que os professores não lograram êxito nas tratativas junto ao nobre Governador e, por conseguinte, decidiram pela realização da greve até que seus direitos sejam reestabelecidos. Muito embora, o atual cenário financeiro é pungente, é necessário que sejam respeitados os valores mínimos essenciais basilares de uma sociedade democrática de direito e, nesse sentido, o setor da Educação precisa ser maior valorizado, pois abrange o futuro do nosso Estado. Sendo assim, não há como o governador permanecer na inércia quanto a esta questão da greve dos professores, necessitando tomar uma atitude rápida, pois as consequências dessa paralisação estão sendo sentidas pelas alunos, que são crianças e adolescentes que estão no pleno desenvolvimento de sua personalidade, e o prejuízo jogado aos seus ombros por conta dessa situação, se arrastará futuramente.”
A elaboração da Moção se deu após a presença de pais e professores na última sessão ordinária, quando fizeram uso da Tribuna e solicitaram o apoio dos parlamentares. Na ocasião, a diretora do 18º Núcleo do Cpers, Marione Drebel, ressaltou a necessidade da luta que busca a garantia do pagamento em dia dos salários, que há 22 meses vem sendo parcelados, além da regularização do pagamento do 13º, que vem sendo quitado em doze parcelas; e a reposição salarial que não acontece há três anos.
CRÉDITO: Assessoria de Imprensa CMVA