Está em tramitação na Câmara de Vereadores projeto de lei que pretende ampliar o ensino da Manobra de Heimlich. O método é fundamental em casos de emergência por asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de objeto. Na manobra utilizam-se as mãos para fazer pressão sobre o diafragma da pessoa engasgada, o que provoca uma tosse forçada, que faz com que o objeto seja expulso das vias aéreas.
O vereador André Puthin (MDB) é proponente da lei municipal que pretende disponibilizar na rede hospitalar e demais estabelecimentos de saúde do município, treinamento para pais ou responsáveis de recém-nascidos, sobre a manobra de Heimlich em bebês. Pelo projeto em tramitação, as orientações serão ministradas por profissionais do próprio estabelecimento, durante o pós-parto, antes da alta hospitalar. O texto da legislação destaca que os pais podem, ou não, aceitar o treinamento.
A matéria também sugere à instituição hospitalar, que ofereça o treinamento de forma individual ou em grupos. A lei também estipula que cartazes informativos sobre a manobra de socorro deverão ser colocados em salas de espera, berçário e maternidade. A legislação, se aprovada pelas comissões internas do Parlamento Municipal, deve ser votada ao longo de fevereiro.
O parlamentar, na justificativa da proposta, afirma que poderão ser evitadas mortes, com a prevenção. “A morte do recém-nascido pode ser evitada através de medidas preventivas simples, à luz de orientação e treinamento dos pais e/ou responsáveis. Contudo, trata-se de medidas que, infelizmente, hoje, não são de conhecimento de todos, e que ao se depararem com situação emergencial de engasgamento, na tentativa de salvar o neonato, acabam por fazer manobras ineficazes ou tardias, ou mesmo não conseguem buscar auxílio médico a tempo, podendo ocasionar o óbito do recém-nascido,” destaca.