Venâncio Aires vê a produção de mel crescer no território local desde 2014. Este volume tem garantido ao município posições de destaque entre as cidades produtoras. Há seis anos a cidade figura entre os dez maiores, oscilando a partir da quantidade produzida. Os dados mais recentes, contabilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Emater/Ascar, apontam que a Capital do Chimarrão ocupa a 10ª colocação entre os produtores de mel.
No ano passado a cidade contabilizou 83 toneladas. A produção em 2020 deve ultrapassar as 120 toneladas, segundo projeção do escritório local da entidade de assistência técnica, o que colocará a produção venâncio-airense entre a sétima e oitava no ranking de maiores produtores gaúchos.
O maior produtor de mel do Rio Grande do Sul é a cidade de Santana do Livramento, com 352,3 toneladas produzidas em 2019. O município lidera isolado o ranking. Na sequência aparece Cambará do Sul, com 220 toneladas. Dom Pedrito ocupa a terceira posição com 216,9 toneladas.
RENDA
Se for levado em consideração o valor da produção, o total em receitas geradas, Venâncio Aires ocupa a 14ª posição, com R$ 913 mil gerados. Santana do Livramento, que lidera o ranking, teve R$ 2,11 milhões arrecadados com a produção. Os valores tiveram queda no ano, isso porque em 2018, Venâncio Aires obteve R$ 1,3 milhão com a produção, ficando na 7ª posição entre as principais cidades gaúchas.
ALTERNATIVA
Conforme o engenheiro agrônomo e chefe do escritório local da Emater/Ascar, Vicente Fin, o mel produzido em Venâncio Aires tem mercado, especialmente pela sua qualidade. “Existem agroindústrias já consolidadas que fazem o beneficiamento da produção e há produtores com boa qualidade que comercializam para outras regiões do estado e do país. É uma alternativa de renda para muitos produtores,” explica.
Para 2020, uma supersafra é projetada e está sendo contabilizada. “Devemos atingir mais de 120 toneladas produzidas, colocando Venâncio Aires em destaque entre os principais produtores de mel do Rio Grande do Sul,” destaca Fin.
FOTO: Divulgação/Sebrae/SC