O primeiro semestre registrou em Venâncio Aires cinco óbitos infantis, com isso, a taxa de mortalidade, para cada mil nascidos vivos, está em 11,93 acima da meta estadual. Este número ainda pode oscilar até o fim de 2022. Segundo o relatório da Secretaria Estadual de Saúde, por meio do Sistema de Monitoramento da Mortalidade Infantil, foram dois óbitos infantis em janeiro, dois em abril e um no mês de maio.
Em 2021 foram seis mortes infantis registradas na Capital do Chimarrão. A taxa ficou em 9,26, quando a meta estadual era de 9,75 para cada nascido vivo. Ao longo dos últimos 12 anos, em seis oportunidades Venâncio Aires ultrapassou as metas estipuladas pelo Governo Estadual.
Nos dois anos de pandemia, a Capital do Chimarrão conseguiu manter os números abaixo das metas do Estado. Em 2021 e em 2020, que ficou em 7,82 óbitos para cada mil nascidos. Naquele ano a meta estadual também era de 9,75.
No primeiro semestre Venâncio Aires registrou 419 nascimentos. A média mensal foi de 69 nascimentos nos seis primeiros meses de 2022.
ESTADO
No Rio Grande do Sul nos seis primeiros meses de 2022 foram registrados 668 óbitos infantis, colocando a taxa média, para cada mil nascidos vivos, em 10,17, também acima da meta estadual de 9,75. Desde 2010, em oito anos o Rio Grande do Sul não conseguiu ficar abaixo da meta estadual de mortalidade infantil. O melhor resultado foi verificado em 2020, quando ocorreu também baixa nos nascimentos.
Naquele ano a taxa anual ficou em 8,62 óbitos para cada mil nascidos vivos no estado. A meta era 9,75. Já em 2021, quando a meta era a mesma, o território gaúcho registrou taxa de 9,56. também abaixo da projetada. Nos dois anos também podem ser registrados falhas no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), já que os dados tiveram prioridade para acompanhamento da situação da pandemia no país.
MOTIVOS
De acordo com a Secretaria de Saúde a taxa de mortalidade infantil reflete as condições de vida da população. As principais causas de óbito infantil se referem a afecções perinatais (associadas, sobretudo, a condições maternas sensíveis ao pré-natal, como hipertensão, diabetes e infecções, situações que podem desencadear parto prematuro) e malformações congênitas. Em 2020, foram registradas 1.124 mortes, contra 1.495 em 2015.
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