Nesta segunda-feira, 25, a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ªCRS) recebeu um novo lote de vacinas contra a Covid-19. Desta vez os imunizantes fazem parte do lote encaminhado pelo Ministério da Saúde, fabricados pela AstraZeneca/Fiocruz. Para a 13ªCRS com sede em Santa Cruz do Sul, foram direcionadas 2,3 mil doses. Venâncio Aires receberá 440 doses do imunizante, que serão aplicados em profissionais da saúde.
Na primeira remessa de vacinas, encaminhadas na última semana, foram encaminhados ao município, 700 doses, destas, 639 foram direcionadas aos profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente no combate a pandemia.
Este é o segundo tipo de vacina contra a Covid-19 liberado para uso no país até o momento. Somadas às 341,8 mil unidades da CoronaVac recebidas segunda-feira passada (18/2), já são cerca de 457 mil doses encaminhadas ao RS.
Ambas têm esquema de duas doses para completar a imunização. A CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, deve ter a segunda dose quatro semanas após a primeira, por isso teve apenas metade do lote (170,8 mil doses) distribuído aos municípios. A outra metade fica reservada com a SES para envio nas próximas semanas.
A vacina da Oxford/AstraZeneca, que tem no Brasil acordo com a Fiocruz, tem a segunda dose prevista para 12 semanas após a primeira. Pelo prazo maior entre as doses, terá todo a quantidade recebida já distribuída para uso. Até chegar o momento da segunda dose dos vacinados, um novo lote já deve estar disponível pelo Ministério da Saúde.
Será possível vacinar com a primeira dose cerca de 61% dos trabalhadores da saúde, cerca de 254 mil de um total estimado de 407 mil pessoas. Nesta fase, a prioridade entre esse público seriam aqueles profissionais que estão mais expostos ao vírus, no atendimento a pessoas com a doença ou a suspeita em UTI, na rede de urgência e emergência (Samu e Unidades de Pronto Atendimento), ambulatórios de Covid-19, entre outros.
Conforme mais doses forem distribuídas daqui para frente, enviadas pelo Ministério da Saúde, progressivamente esse grupo será ampliado até a sua totalidade, além da campanha começar a abranger demais grupos de risco, como os idosos e as pessoas com doenças crônicas (comorbidades).
FOTO: Divulgação/13ªCRS