Venâncio Aires tem conseguido manter a taxa de mortalidade infantil abaixo dos níveis estipulados pelo Governo Estadual. Os indicadores de 2021 foram atualizados na última semana pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Os dados levam em consideração óbitos de crianças entre 28 e 364 dias. Em 2021 a Capital do Chimarrão registrou seis óbitos infantis, e no total foram registrados 648 nascimentos no município.
Com isso, a cidade manteve taxa anual de 9,26 óbitos para cada mil nascidos vivos. A meta estadual era de 9,75 no ano. Em 2020 a taxa foi menor, ficou em 7,82, quando a meta estadual era de 9,75. Já em 2019 a cidade registrou a segunda maior taxa de mortalidade da série histórica, iniciada em 2010. Naquele ano a taxa foi de 12,38, quando o Estado estipulou meta de 9,75 para cada mil nascidos.
Ao longo de 12 anos, Venâncio Aires ultrapassou a meta estadual em seis oportunidades: 2010; 2011; 2013; 2015; 2016 e 2019.
REGIÃO
A região não conseguiu manter a taxa de mortalidade infantil na meta estadual em 2021. Os dados apontam que ao longo do ano foram registrados 45 óbitos infantis, contra 3.531 nascimentos.
São 13 municípios que compõem a macrorregião de saúde. Ao longo de 12 anos, em sete oportunidades a região não alcançou a meta estadual, ultrapassando o número de mortes envolvendo crianças. Em 2021, a maior taxa de mortalidade foi registrada em Passo do Sobrado, com 32,26 mortes, para cada 1 mil nascidos vivos.
ESTADO
A média do Rio Grande do Sul ficou a baixo da meta estipulada pelos indicadores. Fechou o ano passado com taxa de 9,51 de mortes infantis para cada 1 mil nascidos vivos. Em 2020 a taxa foi de 8,62. No território gaúcho em 2021 foram registrados 1.177 óbitos envolvendo crianças computados nos sistemas de saúde pública. O estado registrou 123.729 nascimentos no período.
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