Venâncio Aires dobrou os números casos de dengue em 2024. Na última semana eram 12, nesta quinta-feira, o total de positivos para a doença chegou a 31. Os dados foram atualizados pela Secretaria Estadual de Saúde. Outros 22 casos estão em investigação. No total 130 casos foram notificados, sendo que 77 descartados. Do total de positivos, 26 são autóctones (contraídos no território municipal).
No Rio Grande do Sul já foram registrados neste ano 21 óbitos por complicações causadas pela dengue. No total são 20.184 casos confirmados da doença, e outros 11.920 estão em investigação. O estado do Rio Grande do Sul declarou nesta terça-feira, 12, situação de emergência em saúde pública no Rio Grande do Sul. A medida, de acordo com o decreto nº 57.498, visa a prevenção, controle e atenção à saúde diante do risco epidemiológico à população pela epidemia de doença, atualmente presente em 94% dos municípios gaúchos.
Com a declaração de estado de emergência, o governo estadual poderá destinar recursos para combater a dengue com mais agilidade, sem os trâmite demorados e burocráticos de uma licitação, por exemplo. O decreto permite um processo ágil e célere na compra de insumos, como medicamentos e vacinas, entre outros, facilitando o enfrentamento da dengue. Também facilita que o governo federal destine ao Estado recursos específicos para ações de combate à dengue.
A Secretaria da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas:
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor retro-orbital (atrás dos olhos)
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Com informações Gov. RS