A Secretaria Estadual de Saúde atulizou os casos de dengue nos municípios gaúchos. Venâncio Aires registrou crescimento nesta semana. No total são 12 casos positivos da doença, sendo que outros 11 ainda estão em investigação. No total, até esta quinta-feira, 82 notificações de suspeita para a doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti foram emitidas pelos órgãos de saúde do município. Destas, 59 foram descartadas. Até o dia 27 de fevereiro, eram 8 casos positivos da doença em Venâncio Aires.
No Rio Grande do Sul até esta quinta-feira, 07, eram 14.079 casos positivos para dengue. São 14 óbitos por complicações causadas pela doença no estado. Outros 9.416 estão em investigação no território gaúcho.
Orientações à população
A população deve tomar medidas de prevenção à proliferação e à circulação do Aedes aegypti, limpando e revisando áreas internas e externas das residências e apartamentos. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Para ajudar a eliminar os criadouros, é necessária uma ação semanal nos locais que podem acumular água. O ciclo de vida do mosquito, do ovo até a fase adulta, leva de sete a dez dias. Então, se a verificação for realizada uma vez por semana, é possível interromper o ciclo e evitar o nascimento de novos mosquitos.
“É importante que todos façamos a nossa parte. O mosquito se reproduz em criadouros, desde reservatórios pequenos (como vasinhos de plantas e tampinhas de garrafa) até caixas d’água, calhas e piscinas não tratadas. Assim, é preciso realizar o cuidado semanal de eliminação: tirar a água daquele local ou tampar os reservatórios”, frisa Vallandro.
Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta para o aparecimento dos sintomas e buscar o atendimento de saúde quando necessário. Crianças e idosos requerem atenção especial. “Às vezes, os mais vulneráveis passam despercebidamente pela doença e não se dão conta. Aí, quando chegam à unidade de saúde, já estão com o quadro mais agravado”, explica o diretor do Cevs.
Cuidados básicos
- Vedar totalmente caixas d’água;
- limpar calhas, retirando folhas e sujeira, para evitar acúmulo de água;
- limpar ralos e aplicar tela para evitar a formação de criadouros;
- limpar bandejas de ar-condicionado ou descartá-las;
- vedar totalmente galões, tonéis, poços, latões e tambores, inclusive aqueles usados para água de consumo humano;
- esticar lonas para evitar acúmulo de água;
- tratar piscinas e fontes com produtos químicos específicos;
- guardar, em locais cobertos, objetos como pneus;
- armazenar garrafas vazias com a boca para baixo;
- virar baldes com a boca para baixo;
- tampar vasos sanitários fora de uso ou de uso eventual, renovando a água semanalmente;
- esvaziar os pratos dos vasos de plantas ou preenchê-los com areia;
- esvaziar a água acumulada na bandeja da geladeira;
- esvaziar a água acumulada semanalmente de algumas plantas, como espada-de-são-jorge e bromélias (que podem acumular água entre as folhas)
Principais sintomas
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
- dor retroorbital (atrás dos olhos);
- dor de cabeça;
- dor no corpo;
- dor nas articulações;
- mal-estar geral;
- náusea;
- vômito;
- diarreia;
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
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