Venâncio Aires segue expandido a sua capacidade de geração de energia a partir das placas solares. Em um ano o município registrou alta de 7,09% na potência de geração a partir da radiação solar. Em 2024 a o setor alcançou 5.899,86 Quilowatts (kW) instalado no município. O segmento tem registrado perda no ritmo de crescimento no número de unidades instaladas para a geração. Ao longo do último ano foram 592 novas usinas implantadas. O número é menor do que o registrado em 2023, quando foram implantadas 600 novas unidades de geração, porém, com menor potência 5.508,07 kW.
O maior crescimento do setor de energia fotovoltaica na Capital do Chimarrão ocorreu em 2022, quando foram implantadas 1.430 unidades de geração, com 11.461,03 kW de potência instalada. O movimento positivo se deu por conta das legislações vigentes, que passariam por alterações no ano seguinte no país, tornando o investimento menos convidativo.
Atualmente, Venâncio Aires possui 36.290,75 kW de potência instalada, com 4.128 unidades de geração de energia. Desde 2014 a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realiza o acompanhamento dos serviços de Geração Distribuída no país.
RESIDENCIAL
A classe de consumo principal no município é a residencial, que conta com 2.801 geradoras e 16,5 mil kW de potência instalada. A segunda posição envolve as propriedades rurais. O segmento representa 8.995,81 kW de potência, com 965 usinas instaladas. O setor comercial representa a terceira maior potência instalada, com 6.669,08 kW com 307 unidades geradoras em funcionamento. O segmento industrial aparece na quarta posição, com 52 usinas implantadas e 3.918,73 kW de potência. Já o setor público conta com 3 unidades geradoras implantadas, com 144 kW de potência.
ESTADO
Até dezembro de 2024, a potência instalada da energia solar no Rio Grande do Sul estava em 3.117 MW. No fim de 2023, o Estado concentrava 2.670,2 MW, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A potência instalada mostra a capacidade que o sistema tem de gerar energia e entregar aos usuários ligados à rede.
O número de unidades consumidoras (UCs) recebendo créditos também apresentou alta. Até dezembro de 2024, o Estado tinha 448.851 UCs. Um ano antes, eram 396.839 UCS. Ou seja, avanço de 13,11%. No modelo de sistema de geração distribuída fotovoltaica, a sobra da energia gerada pela unidade vira créditos de energia solar, que podem ser utilizados pelo consumidor para abater o valor da conta de luz.
PAÍS
No ano de 2024, o Brasil bateu recorde de novas instalações de sistemas de energia solar em apenas um único ano, segundo relatório da associação do setor. Pelos cálculos da entidade, foram adicionados na matriz energética 14,3 gigawatts (GW) em 2024, o que fez com que o País atingisse a marca de 52,2 GW de potência operacional de fonte solar acumulada.
A evolução reflete o avanço de 30% nos investimentos realizados no ano passado frente a 2023, que totalizaram R$ 54,9 bilhões. A conta soma desde pequenas instalações para consumo próprio em telhados, fachadas e pequenos terrenos, até grandes usinas.