A Câmara de Vereadores sediou nesta sexta-feira, 24, o debate sobre as alterações na Contribuição de Iluminação Pública (CIP). Apesar da pouca participação da comunidade, entidades e sindicatos integraram as discussões, além dos secretários municipais e vereadores. A classe empresarial, representados pela Caciva, mantém a posição de cobrança linear, ou seja, igual para todos os segmentos de contribuintes. A proposta também tem apoio de parlamentares do município.
O proponente do encontro, vereador Tiago Quintana (PDT) sugeriu o fim das isenções no modelo aprovado ainda em outubro, que leva em consideração o consumo de energia mensal. Além disso, o pedetista defende tarifa fixa a todos no valor de R$ 13,65.
A presidente da Caciva, Fabiana Bergamaschi, manteve a posição de que a cadeia produtiva local não pode carregar o aumento na taxa de iluminação. “Estamos cansados de pagar a conta dos serviços públicos, estou representando uma classe toda, que gera renda e empregos no nosso município.”
O secretário da Fazenda, Eleno Stertz, lembrou que o Município pretende equilibrar os custos do serviço da iluminação pública. Atualmente o Município arrecada R$ 260 mil e desembolsa mais de R$ 400 mil. “Para a área da Fazenda a necessidade é de buscar o equilíbrio financeiro deste item. O momento é de buscar alternativas.”
Conforme o vice-prefeito, Celso Krämer (PTB) o governo municipal irá debater um novo projeto e encaminha-lo para apreciação do Parlamento Municipal. A partir de janeiro e fevereiro a taxa de iluminação valerá a partir do consumo mensal dos contribuintes. Algumas taxas da indústria terão custo superior aos R$ 1,2 mil.