O Sinditabaco acompanhou a trajetória do tabaco no Brasil, impulsionando o setor em escala global. A entidade atuou na preparação conjunta do setor para a entrada no mercado mundial ocupando a liderança na exportação mundial há 29 anos consecutivos. O atual presidente, Iro Schünke, participou dessa transformação em meados da década de 1970 e lembra do quão relevante foi colocar o produto brasileiro no mapa mundial, mudando variedades e práticas culturais visando a qualidade exigida.
“Aconteceu uma das coisas mais importantes do tabaco Brasileiro, começou a trajetória do crescimento do tabaco no Brasil. Por isso que digo que o Sinditabaco e o tabaco cresceram naturalmente juntos e o resultado disso é que em 1993 nós chegamos a ser o maior exportador de tabaco do mundo onde nós ocupamos esse espaço até hoje, 29 anos depois”, avalia.
A conquista é fruto do Sistema Integrado de Produção, um diferencial do tabaco brasileiro. A qualidade e a integridade do produto são resultado diretos da relação de proximidade entre empresas e produtores, proporcionada pelo sistema. Além de permitir que tecnologia e inovações cheguem ao campo, a parceria também traz avanços em questões como o combate ao trabalho infantil, a preservação do meio ambiente e os cuidados com a saúde e a segurança do produtor.
Para o futuro, o presidente prevê o aprimoramento das ações já desenvolvidas e a intensificação da comunicação das informações sobre o setor ao público que ainda não conhece a cadeia produtiva. Além disso, o acompanhamento das medidas restritivas impostas pela Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Eu acho que um grande desafio é continuar trabalhando esses temas relacionados ao ESG, melhorando, criando novos programas para que o Brasil possa continuar a manter essa posição de segundo maior produtor e maior exportador. Acho que o Brasil vai muito longe nisso. Tenho consciência de que, mesmo com as medidas restritivas que são tomadas contra o produto final e que gradativamente vão reduzindo o consumo de cigarros e a entrada de novos produtos, o Brasil vai continuar a trabalhar com sistema onde o Sinditabaco já está envolvido com o ESG. Dos 75 estamos rumo aos 100!”.