Fundado em 1947, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) completa 69 anos na próxima sexta-feira, 24 de junho. Com sede em Santa Cruz do Sul (RS), polo de produção e beneficiamento de tabaco no Brasil, a entidade atua na defesa dos interesses comuns das 15 empresas associadas, tendo como principais focos a comunicação, os assuntos regulatórios e a sustentabilidade do setor.
“Nosso maior envolvimento está em ações promovidas na Região Sul, mas também participamos de discussões em âmbito nacional quando os temas interferem na cadeia produtiva, caso do contrabando e de assuntos regulatórios, bem como de responsabilidade social e ambiental”, afirma Iro Schünke, presidente da entidade.
Entre as ações do Sindicato figura o Ciclo de Conscientização sobre saúde e segurança do produtor e proteção da criança e do adolescente. A oitava edição inicia no dia 28 de junho, no município catarinense de Içara. Promovido pelo SindiTabaco e empresas associadas, com o apoio da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em 2016 o 8º Ciclo percorrerá seis municípios no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Conheça o calendário de eventos:
Os seminários realizados em municípios produtores de tabaco da Região Sul do Brasil atendem aos acordos firmados perante o MPT-RS e MPT-Brasília, e já contabilizaram 18 mil participantes em 45 eventos realizados desde 2009. A programação integra um vídeo informativo sobre questões como a correta aplicação, manuseio e armazenagem de agrotóxicos, bem como sobre a utilização da vestimenta de colheita. Além disso, palestra sobre a erradicação do trabalho infantil e uma peça teatral faz parte da programação. Em 2015, pesquisa realizada com os participantes do 7º Ciclo apontou que 76% sentiu que aprimorou seus conhecimentos sobre proteção da criança e do adolescente e quase 82% acredita que os conhecimentos adquiridos podem promover mudança de atitude.
O setor de tabaco é pioneiro no combate ao trabalho infantil no meio rural. Há mais de 15 anos, desenvolve ações para conscientizar o produtor a cumprir a legislação, uma vez que menores de 18 anos não podem trabalhar na lavoura. O setor também é o único a exigir o comprovante de matrícula dos filhos dos agricultores em idade escolar e o atestado de frequência para a renovação do contrato comercial existente entre empresas e produtores, dentro do Sistema Integrado de Produção de Tabaco. (AI/Sinditabaco)