Sindicatos se mobilizam para alertar trabalhadores contra reformas do Governo

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Janine Niedermeyer
março15/ 2017

O Dia Nacional de Paralisação também teve sua adesão em Venâncio Aires, através dos sindicatos de trabalhadores. A mobilização ocorreu na manhã desta quarta-feira, 15, quando as seis associações sindicalistas que formam o Comitê Supra Sindical (Fumo, Trabalhadores Rurais, Calçado e Vestuário, Servidores Públicos, da Construção Civil e dos Metalúrgicos) promoveram caminhada pela rua Osvaldo Aranha no centro da cidade.

O ato teve adesão também de funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e de professores das escolas Monte das Tabocas e Frida Reckziegel da Vila Palanque, que pararam as atividades neste dia, em apoio as mobilizações do Cpers/Sindicato. Cerca de 100 pessoas acompanharam o trajeto, que iniciou na esquina das ruas XV de Novembro com a Osvaldo Aranha e seguiu até o início do Largo do Chimarrão, na Travessa São Sebastião Mártir.

No caminho percorrido, por cerca de 45min, os presidentes dos sindicatos que formam o Comitê se manifestaram sobre os prejuízos, especialmente que a Reforma da Previdência pode trazer aos trabalhadores e suas respectivas aposentadorias. No trajeto a população recebia panfletos explicando estes aspectos, assim como da Reforma Trabalhista.

QG NO CENTRO

A culminância foi com o lançamento do QG do Cidadão no Largo do Chimarrão, onde de quartas à sábados o espaço estará funcionando, para entrega dos panfletos e retirar possíveis dúvidas da população sobre as reformas.

Segundo o presidente do Sindicato do Calçado e Vestuário, João Emerson de Campos Dutra, o que foi feito em Venâncio precisa ocorrer em todos os municípios. “Essa é a ideia que a gente tem, de cada município fazer um comitê, cobrar dos seus vereadores, secretários e prefeitos que ajudam seus deputados a se eleger. A cobrar dos deputados para votarem a favor dos trabalhadores, ou seja, contra essa reforma”.

Já Rogério Siqueira, presidente do Sindicato do Fumo, Alimentação e Afins enfatizou que esse foi um ponta pé inicial junto da população.

“Para esclarecer o quanto prejudicial é essa reforma previdenciária, junto claro vem a trabalhista, que vem atrapalhar tudo que foi conquistado pela população de maneira geral, conquistas históricas irão acabar se essas reformas vierem a acontecer”.

O Comitê agora prepara para 8 de abril (sábado) um novo ato de mobilização no centro de Venâncio Aires. Conforme Rogério, a intenção nesta data é que de fato a população no geral integre a caminhada, para reforçar a pressão sobre os políticos.

Nesta quarta-feira, 15, o dia de mobilização também envolve a comunidade de Vila Deodoro, onde os moradores cobram melhores condições da ERS 422. O ato ocorre em frente ao Salão Schulz, sendo que o trajeto deve ficar trancado durante todo o dia.

Fotos: Maicon Nieland/ Olá Jornal

Janine Niedermeyer