Após 100 dias do novo Governo Federal, as ações e programas do Ministério da Educação estavam parados. Agora, uma sinalização garante que uma das principais ações de alfabetização serão continuadas na atual gestão. O programa Mais Alfabetização prevê a presença de um professor auxiliar nas salas de aula onde os estudantes estejam no processo de alfabetização.
A expectativa do poder público local é de manter as atividades nas escolas municipais que já contavam com o programa em 2018. No total eram 12 educandários, (Professora Odila Rosa Scherer, Otto Gustavo Daniel Brands, Cidade Nova, Dois Irmãos, Alfredo Scherer, Benno Breunig, Dom Pedro II, São Judas Tadeu, Coronel Thomaz Pereira, José Duarte de Macedo, Narciso Mariante de Campos e Bento Gonçalves).
“Esta iniciativa é importante para o primeiro ano do ensino fundamental. A presença os profissionais leva em consideração também os índices do IDEB, e identifica onde é preciso melhorar o processo de aprendizagem,” explica a Secretaria Municipal de Educação, Joice Battisti Gassen (MDB).
O Programa Mais Alfabetização, instituído pelo Ministério da Educação tem como objetivo fortalecer e apoiar técnica e financeiramente as unidades escolares no processo de alfabetização de estudantes regularmente matriculados nos dois primeiros anos do ensino fundamental. O apoio técnico é realizado por meio da seleção de um assistente de alfabetização, a cargo das secretarias de educação, por um período de cinco ou dez horas semanais, para cada turma de 1º e 2º anos.
O assistente deve auxiliar o trabalho do professor alfabetizador, conforme seu planejamento, para fins de aquisição de competências de leitura, escrita e matemática por parte dos estudantes. O apoio financeiro às escolas se dá por meio da cobertura de despesas de custeio via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
“O recurso vai direto para a direção da escola, que efetua a gestão dos recursos e o pagamento dos profissionais que atuam no programa. Esta é uma forma de agilizar a execução da iniciativa,” ressalta Joice.