O Laboratório Central do Estado (IPB-Lacen) da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS) confirmou, nesta sexta-feira (24), o primeiro caso de febre chikungunya autóctone (de origem local) registrado no Rio Grande do Sul. Os exames laboratoriais foram confirmados pelo Lacen, que faz este tipo de análise no Estado desde março. A doença foi diagnosticada em uma moradora de Ibirubá, na região do Planalto Médio.
O resultado foi anunciado pelo secretário estadual da Saúde, João Gabbardo. Segundo ele, a identificação do primeiro caso de febre chikungunya preocupa porque os sintomas são mais graves em comparação aos do Zika Virus. A enfermidade, transmitida pelo Aedes aegypti, atinge fortemente as articulações, tornando o paciente incapacitado para caminhar e fazer atividades normais.
Gabbardo destacou o trabalho do IPB-Lacen nas análises laboratoriais. “Esse é um exame especial, aqui no RS quem faz é o nosso Laboratório Central do Estado, com insumos vindos do próprio Ministério da Saúde”, afirmou.
Antes enviadas para o Pará, as amostras de casos clínicos suspeitos de Chikungunya agora são analisadas no Rio Grande do Sul, com a implantação das metodologias RT-PCR (Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) e Elisa IgM (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) no IPB-Lacen.
Texto: Janis Loureiro/Ascom SES
Foto: Divulgação/SES