O Rio Grande do Sul tem alinhado ações para prevenir o sarampo, vírus de fácil transmissão e que cidades do estado de São Paulo lutam para reduzir os casos. Mais de mil registros da doença já foram confirmados no território paulista e as prefeituras gaúchas traçam ações para evitar que o vírus chegue ao estado. A situação exige acompanhamento, principalmente porque São Paulo acaba sendo local de chegadas e partidas, principalmente aos viajantes, por conta dos aeroportos.
Pensando nisso, o Centro de Atendimento de Doenças Infecto-Contagiosas (Cadi) de Venâncio Aires tem recomendado aos viajantes a vacinação contra o Sarampo. A vacina está disponível na rede municipal de saúde e pode ser feita nas unidades básicas ou na sala de vacinação, no posto central. Segundo a enfermeira responsável, Carla Lili Müller, a principal recomendação é para garantir que o vírus não circule na região. “Para evitar a proliferação da doença, quanto mais pessoas vacinadas melhor, assim conseguimos barrar a circulação no município. É preciso que as pessoas que não são vacinadas e que irão viajar para locais onde há registro da doença, façam a vacina.”
Segundo a recomendação do Ministério da Saúde, pessoas de 1 aos 29 anos precisam receber duas doses da vacina, para garantir a cobertura completa. Entre 30 e 49 anos é apenas uma dose da imunização.
No Rio Grande do Sul, não foi identificado nenhum caso confirmado no ano. Além do estado paulista, Rio de Janeiro e Bahia também confirmaram casos nos últimos três meses, com cinco e um registros, respectivamente. Até o momento, diante do atual cenário epidemiológico do sarampo, não está prevista a realização de campanhas adicionais de vacinação contra a doença, em outros locais, considerando que esta ação já está sendo realizada nas áreas onde há circulação do vírus atualmente.
O Ministério da Saúde alerta aos pais, mães e responsáveis que vão viajar com os filhos de seis meses a menores de um ano de idade para localidades em situação de surto ativo do sarampo no país (em SP, RJ e BA). A recomendação é que todas essas crianças, nesta faixa etária, sejam vacinadas contra a doença, no período mínimo de 15 dias, antes da data prevista para a viagem.