Projeção do Sindicato dos Trabalhos das Indústrias do Fumo de Venâncio Aires aponta que ao longo do ano, com a safra de processamento de tabaco nas indústrias do município, devem ser injetados na economia local mais de R$ 43 milhões em renda. O período de safra neste ano deve ser mais longo, com a entrega de tabaco para as indústrias de forma tardia. Com isso, a expectativa é de manter as 4,5 mil contratações de temporários, em média.
A projeção da entidade de classe é de alcançar o pico de contratações para a safra em junho. Entretanto, sem aumento no número total de trabalhadores safristas. “Apesar de uma nova empresa em Venâncio Aires, os contratos devem seguir os mesmos patamares de anos anteriores. A mão de obra deve migrar entre as empresas, sem aumento efetivo de contratações,” projeta o diretor administrativo do sindicato, Ricardo Sehn.
Tradicionalmente o período de processamento de tabaco em Venâncio Aires entra em desaceleração a partir de agosto. Neste ano, a expectativa do sindicato é de seguir até setembro com os contratos.
MARÇO
A Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo) projeta que o volume de contratações de trabalhadores sazonais para o processamento do tabaco será maior a partir do próximo mês. O atraso na finalização da colheita, provocado pela estiagem – especialmente no Rio Grande do Sul – provocou esta desaceleração inicial nos meses de janeiro e fevereiro. As entidades que representam o trabalhador esperam um crescimento de 8% no saldo de novos contratos para o período.
Por conta da dificuldade do manuseio do tabaco no período da colheita – compreendido entre o fim de 2022 e o início de 2023 – a dificuldade está provocada pelos impactos da estiagem na lavoura, a aceleração no volume de contratações de safreiros deve ocorrer durante o mês de março.
FOTO: Divulgação/Sinditabaco