A contratação de trabalhadores nesta safra de tabaco já é superior em 700 vagas em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, a categoria das fumageiras chega a 4 mil, sendo 3.300 safristas. Em 2018, neste período eram 2.600 safristas e 3.300 trabalhadores no total. A diferença nos números é reflexo da contratação antecipada neste ano, já iniciada em janeiro.
O presidente do sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo, Alimentação e Afins, Rogério Siqueira, explica que a contratação iniciou mais cedo neste ano o que faz com que neste período haja mais mão-de-obra ativa comparado ao ano anterior. Mesmo assim, não há expectativa de que a safra seja mais extensa ou com maior volume de empregos. “A quantidade de fumo vai ditar a duração e a quantidade de vagas da safra, mas acreditamos que encerre antes neste ano, por meados de agosto, porque começou mais cedo”.
NA FÁBRICA
As empresas Alliance One e China Brasil Tabacos, que estão entre as maiores do setor, afirmam estarem em linha conforme o planejado para a safra 2019. De acordo com as indústrias, há pequenas variações positivas em virtude de necessidades operacionais, no entanto, o cenário demonstra continuidade. “Nossos históricos evidenciam que, em virtude da sazonalidade, podem ocorrer pequenos ajustes tanto no início quanto ao término dos processos industriais”, informa a assessoria de comunicação.