O Horário Brasileiro de Verão acaba à meia-noite deste sábado, na virada para domingo, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora. A mudança, em vigor desde 15 de outubro de 2017, ocorreu nos três estados do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. O balanço consolidado deverá ser apresentado na próxima semana pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
No Rio Grande do Sul a economia estimada pela CEEE Distribuição deverá ser de 0,7%, índice que representaria o consumo de uma cidade de aproximadamente 40 mil habitantes. Essa é a energia necessária para abastecer um município do porte de Torres por um período de 126 dias, tempo que durou o horário diferenciado. As distribuidoras RGE e RGE Sul, controladas pelo Grupo CPFL, apuraram redução de 0,57% na demanda global por energia elétrica no horário de ponta nas áreas de concessão, o que significa retração de 107 MWh no consumo, energia suficiente para atender por 24 dias uma cidade como Caxias do Sul, que tem mais de 400 mil habitantes.
O horário de verão foi instituído para economizar energia pelo maior aproveitamento da luz solar. A medida foi usada pela primeira vez em 1931 e depois em outros anos, sem regularidade. Em 2008 ganhou caráter permanente e passou a vigorar do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
Este ano o governo chegou a avaliar o fim do horário especial, depois que um estudo indicou que o programa estaria perdendo a efetividade. A pedido do Tribunal Superior Eleitoral, o presidente Michel Temer assinou decreto reduzindo a duração do horário de verão, que terá início em 04 de novembro, um fim de semana após o segundo turno das eleições. A meta é evitar atrasos na divulgação dos resultados do pleito.