É de 8,35% o percentual de reajuste do preço do tabaco para a safra 2016/2017. O percentual foi firmado com a empresa Souza Cruz na manhã de hoje (23), com a assinatura do protocolo entre as entidades representativas dos fumicultores e a indústria fumageira.
“Nossa primeira proposta havia sido 10,9% de reajuste, considerando a nossa variação do custo de produção de 7,3%. Desta forma, o percentual de 8,35%, além de repor a variação do custo de produção, garante um ganho real aos fumicultores, o que consideramos um avanço”, explica a representação.
As demais empresas recebidas – Alliance One, Philip Morris, JTI, Universal Leaf e China Brasil Tabacos – não apresentaram proposta.
“Com a assinatura do protocolo com a Souza Cruz, esperamos que as demais empresas pratiquem este reajuste e nos procurem para a assinatura do protocolo, até 15 de dezembro”.
A definição de preço do tabaco já em novembro é considerada um avanço para as entidades. “Estabelecer esse preço ainda este ano, para que os fumicultores já iniciem a comercialização do seu produto cientes do preço que irão receber é importante para o bom andamento da safra”, destacam os representantes dos fumicultores.
A comissão representativa dos fumicultores é formada pelas federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). As reuniões ocorreram na terça e quarta-feira (22 e 23 de novembro).
TABACO MADURO – Diante do cenário do mercado da atual safra de tabaco, as sete entidades representativas dos fumicultores orientam os produtores para colherem o tabaco maduro. “A tendência do mercado é de preferência por tabaco do tipo O e de dificuldades na comercialização dos tipos L. Portanto, o produtor deve seguir a orientação e colher seu tabaco maduro para atender ao mercado e garantir lucratividade”.
Fonte e Foto: Jorn. Luciana Jost Radtke/ AI Afubra