Será através dos segmentos culturais de Venâncio Aires, ao lado da Prefeitura e Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RS) que vai se encaminhar a fase inicial para futura obra do Centro Municipal de Cultura.
Com área destinada para o investimento, o Município quer ouvir dos próprios ‘atores’ da cultura local, quais são as demandas para a área, como um teatro, por exemplo, quase uma unanimidade.
Essas indicações servirão de base para a elaboração do chamado Programa de Necessidades, passo que antecede a realização de um concurso para definir o modelo de projeto, onde está essencialmente envolvido o IAB.
O secretário de Cultura, Esportes e Turismo, Thomás Lenz esteve reunido no dia 19, com o 2° Tesoureiro do Conselho Diretor do Instituto, Marcelo Heck, que também leciona na Univates, para visitar a área na região entre os bairros Aviação e Santa Tecla, acompanhados do prefeito Airton Artus e do consultor em Gestão Cultural, Neidmar Alves.
Segundo Thomás, a proposta do concurso é manter um padrão arquitetônico alto, tornando o processo transparente e democrático. “Sem o programa de necessidades a gente não consegue mensurar a obra, valores e nada mais. Então vamos abrir uma rodada de discussão sobre isso”.
Esse encontro terá uma data definida ainda nesta semana e deverá ficar agendado para os primeiros dias do mês de setembro. “Neste concurso já vai constar, se essa obra tem que custar R$ 5 milhões, R$ 10 milhões, não sei. O valor da obra onera no valor de projeto”.
VIABILIDADE
Esse concurso será voltado para profissionais da arquitetura, onde normalmente participam escritórias do setor. Thomás Lenz explica que a proposta é viabilizar tanto a realização do projeto, como da obra através de leis de incentivo.
Dessa forma, o secretário de Cultura estima que em 2016 seja viável encaminhar o programa de necessidades e cadastrar o projeto, via Lei Rouanet ou Lei de Incentivo à Cultura (LIC). “Tendo o concurso concluído, aí começamos a colocar na planilha do outro projeto, da obra. Estimamos 5 anos para essa obra estar terminada”, salienta Thomás.
Para ele, independente do próximo governo municipal, é a população que precisará defender isso, para que o projeto não se perca e a área seja destinada para outra finalidade. O local do futuro Centro Municipal de Cultura conta com 16.836,80 metros quadrados.
Foto: Rui Borgmann/ AI PMVA