Produtores de tabaco estão abertos a negociação com novas propostas das indústrias

Olá Jornal
fevereiro02/ 2022

As entidades representativas dos produtores de tabaco estão abertas para negociação com as empresas que desejem apresentar novas propostas. Para isso, os novos índices precisam estar alinhados ao custo de produção, calculado conjuntamente, acrescido de reposição.

Conforme o tesoureiro da Afubra, Marcílio Drescher, mesmo sem chegar a um consenso com a maioria das empresas na última rodada em janeiro, há disponibilidade de negociação caso repensem suas propostas. “Não fechamos as portas para a negociação desde que seja aceitável, que esteja no patamar proposto”, afirma.

O dirigente revela que algumas empresas fizeram novo contato com interesse de renegociar, no entanto, há dificuldade em atingir o esperado pelos produtores. “Não chegar ao custo não é concebível, pagar para plantar não é viável para qualquer cultura”.

SUSTENTABILIDADE
Para Drescher, a assinatura de protocolo, que ocorreu apenas com a JTI, é importante também para as empresas junto aos seus clientes e fornecedores. “Demonstra conciliamento com o produtor, o que é importante para o mercado a partir de um marketing de sustentabilidade, cujo principal pilar é o econômico. Plantando e produzindo de forma economicamente sustentável dá condições de manter a atividade”.

Com exceção da JTI que propôs reajuste acima do custo de produção e mais cinco pontos percentuais de rentabilidade, além de R$ 1,00 e de complemento para as classes de Virgínia, com qualidade superior, como plus, a China Brasil Tabacos foi a única das demais que apresentou a reposição do custo de produção. As demais ficaram abaixo do próprio custo calculado conjuntamente com o produtor.

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