O primeiro semestre de 2024 encerrou com alta de 7,6% nos negócios internacionais com tabaco em folhas. Entre janeiro e junho foram US$ 1,1 bilhão em vendas com o principal produto exportado a partir do Vale do Rio Pardo. O resultado financeiro registra crescimento, mesmo com baixa de 6,6% no volume exportado. No período foram embarcadas 143.858 toneladas ao mercado internacional. O resultado em vendas é o melhor de 10 anos.
Ao longo do primeiro semestre de 2023 os negócios com tabaco em folhas movimentou US$ 1,027 bilhão. Na oportunidade registrou incremento de US$ 136 milhões. Neste ano, o incremento é de US$ 78 milhões frente ao mesmo período do ano passado. Até então, 2013 concentra a maior movimentação financeira em vendas, com US$ 1,21 bilhão em um semestre.
O valor pago por quilo do produto no mercado internacional registrou alta de 15,1% no primeiro semestre, cotado a US$ 7,68. Com isso, o tabaco em folhas ocupa a 26ª posição entre os principais produtos de exportação do país. Já entre os itens da Indústria de Transformação, negociados no comércio exterior, encerrou o período de janeiro e junho na 19ª posição.
PARCEIROS
A China é o principal comprador do tabaco em folhas processado pela indústria brasileira, em especial a gaúcha. O país concentra 27% do total negociado no primeiro semestre de 2024, com US$ 298 milhões, alta de 24,7% se comparado a igual período do ano passado.
A Bélgica, país porta de entrada na Europa do tabaco brasileiro, aparece na segunda posição, com US$ 270 milhões, alta de 17,6%. Os belgas concentram 24% do total exportado pelo Brasil com o produto. Já os Estados Unidos estão na terceira posição, com 11% dos negócios, movimentando mais de US$ 123 milhões, alta de 35% se comparado ao ano passado.
DEMAIS PRODUTOS
Com tabaco bruto, as exportações registraram alta de 27% entre janeiro e junho, com US$ 26,47 milhões em vendas. O produto movimentou 1.399,34 toneladas, alta de 4,8%. Este é o melhor resultado desde o início da série histórica, iniciada em 2013.
Talos, extratos e desperdícios de tabaco, movimentaram no primeiro semestre US$ 28,34 milhões, alta de 17,8%. Em volume embarcado, foram 36.501,95 toneladas, queda de 12,5%.
Com cigarros, charutos e outros produtos, foram exportados US$ 79,88 milhões, crescimento de 0,2% no período, com 13.501,41 toneladas embarcadas. Também é o melhor resultado em vendas para estes itens desde 2013.