Os negócios internacionais de Venâncio Aires entre janeiro e fevereiro tiveram um salto importante. A balança, quando comparada a 2018, dobrou. Nos dois primeiros meses do ano as exportações fecharam em US$ 138,64 milhões. No mesmo período de 2018, os negócios internacionais de Venâncio Aires fecharam em US$ 70,59 milhões.
O volume maior de negócios também se deve a comercialização do tabaco para o principal cliente do município: a China.
O maior volume das exportações no período foram de tabaco, que representa 95% dos produtos negociados. E o gigante asiático, nestes dois primeiros meses, recebeu 52% das exportações locais. Parte dos negócios, entre o município e o país estão ligados à China Brasil Tabacos (CBT), que desde o fim do ano passado já negociava os seus estoques com os chineses.
A representatividade do tabaco no volume total de negócios também aumentou no período, quando comparado ao ano passado. Houve crescimento de 5% no produto em folhas, não manufaturado, comercializado no mercado internacional.
DESTINOS
Se neste ano a participação chinesa nos destinos de produtos locais teve destaque, no ano passado este cenário foi bem diferente no primeiro semestre. Naquela oportunidade, a Bélgica (21%) e os Estados Unidos (20%) foram os principais destinos. Naquele bimestre a China ocupava a quinta posição com 5,4% dos negócios, atrás do Paraguai (11%) e Egito (9,9%).
ÁSIA
Neste bimestre os países asiáticos receberam o maior volume dos negócios venâncio-airenses. Com a China concentrando 52% dos embarques. A Indonésia com 2,9% e o Vietnã com 1,8%. Já a Europa aparece na segunda posição, com Bélgica recebendo 5% dos negócios, Rússia com 3,3% e a Alemanha 1,5%. O Egito foi o destino de 8% dos negócios e os Estados Unidos 7,7%.
RESULTADO
Com o resultado dos dois primeiros meses Venâncio Aires ocupa a 5ª posição no Ranking de Exportações no Estado. No total 25 empresas locais realizaram negócios internacionais no município no primeiro bimestre. Em todo o ano passado, a Capital do Chimarrão ocupou a 10º posição entre os maiores exportadores gaúchos e negociou mais de US$ 590 milhões, valor 4,83% menor que o registrado em 2017.