A constante falta de água na região do bairro Cidade Alta está com os dias contados. Isso porque nesta quinta-feira, 26, a Prefeitura assinou o termo de cessão de uso gratuito de um terreno para a implementação de unidade de tratamento e montagem de poço para abastecimento de água dos bairros Cidade Alta, Parque do Chimarrão Xangri-lá, Acesso Imperatriz Dona Leopoldina e arredores pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).
O imóvel repassado à estatal é de 40,02 x 44,70 metros e está localizado no Loteamento Morsch II, no bairro Xangri-lá. Mas, segundo o gerente local da Companhia, Ilmor Dörr, para a instalação do poço e da estrutura que abrigará o tratamento da água será necessário apenas uma área de 10×20 metros. Desta forma, no próximo ano será feito o desmembramento da área.
Com a estrutura quase concluída, a atividade no local deve iniciar em meados de 15 de janeiro, com isso irá solucionar a frequente falta de água na região. “Estamos com três situações que ao serem finalizadas nos próximos dias, irão encerrar a problemática da falta de água. Estamos finalizando o poço da Assis Brasil, precisamos concluir as travessias de ruas na General Osório e iremos terminar o cabeamento na subestação da Visconde do Rio Branco, esta que vai ampliar a produção das bombas. Então, até o dia 15 esses processos devem estar concluídos”, destacou Dörr.
A estrutura erguida no terreno repassado pela Prefeitura nesta quinta-feira, 26, terá capacidade de produção/distribuição de água para cerca de quatro mil casas. De acordo com cálculo da Corsan, na região são cerca de duas mil residências.
O Prefeito Giovane Wickert, por sua vez, enfatizou que já fez um alerta à estatal que em caso de nova falta de água naquela região até fim deste ano, irá vedar a liberação de novas obras de esgotamento na cidade. “Sei que são assuntos distintos: a falta de água e as obras das redes de esgoto. Mas não abro mão de ver solucionado este problema na cidade. Ninguém merece chegar em casa e ficar por dois dias sem uma gota de água sair da torneira. A empresa foi negligente, a cidade cresceu e essa questão ficou parada no tempo.”