O Executivo Municipal trava um debate com o funcionalismo público com a proposta de aliar economia e melhorias aos servidores. Buscando diminuir as despesas, o governo tem discutido medidas para baratear o plano de saúde privado dos servidores. Sem obrigação legal, o benefício é concedido desde 1989, após acordo com a classe. Agora, a atual gestão quer reduzir até 20% do valor pago.
Isso não quer dizer que o serviço será paralisado ou diminuído. A proposta em discussão é de se ampliar o percentual pago pelos servidores, reduzindo o valor da patronal. Segundo a secretária municipal de Administração, Loreti Scheibler, o Município tem discutido todas as alternativas com a direção representativa dos funcionários.
“Essa medida valerá até o fim do ano, é a forma que encontramos para economizar neste tipo de contrato. Uma das alternativas é de aumentar a participação dos servidores no custeio. Mas tudo está em análise junto do sindicato.”
Uma primeira reunião com a diretoria da entidade de classe ocorreu na última semana, juntamente com o prefeito Giovane Wickert (PSB). Além das despesas com os funcionários, também estão incluídos familiares e dependentes de funcionários ativos, inativos e pensionistas.
O Município fará uma proposta de forma oficial para o Sindicato dos Servidores levar aos membros da entidade em assembleia.
GARANTIDO
O Governo tem argumentado em defesa da iniciativa para reduzir as despesas públicas. Em 2016 foram desembolsados R$ 2,3 milhões para Unimed, prestadora do serviço privado de saúde. Segundo a secretária, a situação tem sido discutida buscando evitar a paralisação do benefício, como ocorreu no fim do ano passado. “Nos últimos três meses de 2016 o Executivo só depositou para a Unimed os valores repassados pelos servidores, não destinado a verba da patronal, por isso, o serviço foi interrompido. Não queremos que isso ocorra este ano,” argumenta Loreti.