Prefeitura de Venâncio Aires fará testagem em massa para identificar a Covid-19

Olá Jornal
julho10/ 2020

Durante pronunciamento na tarde desta sexta-feira, 10, o prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert (PSB), anunciou que o Município irá realizar testagem em massa da população para identificar o novo Coronavírus (Covid-19). Inicialmente serão adquiridos 15 mil testes rápidos, o que garante amostragem para 20% da população. Os testes serão gratuitos e realizados nos postos de saúde e no Hospital São Sebastião Mártir (HSSM). Em uma nova etapa poderão ser adquiridos mais 15 mil unidades, conseguindo abranger 40% da população venâncio-airense. Os testes não serão obrigatórios. As primeiras unidades serão entregues na segunda quinzena de julho.

Durante transmissão ao vivo na tarde desta sexta, o gestor municipal destacou a importância da ação para analisar a circulação do vírus em Venâncio.  “É mais uma alternativa para combater a pandemia, assim como outras medidas já tomadas. Estes próximos 15 dias serão decisivos para a nossa cidade. Buscando sempre o equilíbrio entre saúde e economia,” explica Wickert.

O secretário municipal da Saúde, Ramon Schwengber (PSB) lembrou que a testagem em massa é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “A testagem em massa é fundamental para mapear a evolução do vírus na nossa cidade. É um passa importante que coloca Venâncio à frente novamente,” destaca.

Venâncio Aires é o primeiro município gaúcho a investir na testagem em massa no Rio Grande do Sul.

O QUE DIZ A OMS?

A OMS afirma que os países que pretendem relaxar a quarentena precisarão ter capacidade para testar e isolar todos os casos suspeitos de Covid-19. De acordo as diretrizes publicadas em abril, “é essencial ter dados acurados em tempo real sobre os testes dos suspeitos, o isolamento e rastreamento dos contatos e a capacidade de atendimento dos serviços de saúde”.

As novas recomendações do órgão dizem respeito a seis pontos: a transmissão controlada; a capacidade de atendimento do sistema de saúde; riscos de surto em locais críticos; medidas preventivas em locais de frequência pública como escolas e escritórios; risco de importação de casos e engajamento de comunidades.
A OMS também aponta que, a cada novo relaxamento, os governos locais devem verificar esses indicadores por um prazo mínimo de duas semanas. A retirada do isolamento social também deve levar em conta características e riscos específicos de diferentes setores da economia, locais de convívio e atividades sociais. Ou seja, quanto maior a chance de contágio, menos amplo deve ser o relaxamento.
[fbvideo link=”https://www.facebook.com/prefavenancio/videos/730988411031671/” width=”500″ height=”400″ onlyvideo=”1″]
Olá Jornal