O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, apresentou nesta quinta-feira, 06 de junho, informações sobre produção e consumo de tabaco para 120 policiais federais que estão participando da reunião regional promovida pela Superintendência Regional da Polícia Federal do Rio Grande do Sul. O encontro reuniu policiais federais das 13 delegacias do Estado e da Superintendência, com sede em Porto Alegre, e foi realizado no Anfiteatro da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).
Além da relevância econômica da produção e exportação de tabaco para centenas de municípios e milhares de brasileiros, as ações sustentáveis da cadeia produtiva nas áreas sociais e ambientais também foram temas abordados por Schünke, além dos desafios enfrentados pelo setor, em especial o impacto que o contrabando traz ao mercado legal.
“Enquanto houver demanda, teremos produção. Defendemos a preservação da produção aqui no País, a renda e os empregos gerados por esse setor. O país tem adotado muitas medidas restritivas e temos observado nos últimos anos uma inversão no consumo: os brasileiros passaram a consumir mais o produto contrabandeando, em detrimento do produto que é controlado e fiscalizado, mas mais que isso, que gera receita, impostos e empregos”, falou Schünke, citando os dados que no Brasil o contrabando supera os 50% enquanto no mundo ele representa, em média, 11%.
José Antônio Dornelles de Oliveira, da Direção Executiva da PF, agradeceu as informações repassadas e chamou atenção para os impostos pagos pelo setor. “Indústria forte é importante para o nosso país e faz toda a diferença para o bom andamento do nosso trabalho”, ressaltou.
Gustavo Schneider, chefe da Delegacia da Polícia Federal de Santa Cruz do Sul, agradeceu o envolvimento da entidade nas questões de segurança pública do município e reforçou o agradecimento. “Jamais teríamos o sucesso que a gente almeja ter e que acredito termos alcançado no combate de comércio de tabaco ilícitos e derivados se não fosse essa integração com a indústria. A gente precisa entender essa temática e tenho certeza que ela foi muito interessante para muitos que não tinham contato com essa realidade”, disse Schneider.
CRÉDITO: AI Sinditabaco