Philip Morris inaugura área de assuntos médicos para discutir risco reduzido no tabagismo

Olá Jornal
março12/ 2021

Contribuir para que a saúde pública passe da rota de tratamento para a de redução de danos é o novo desafio da médica Oftalmologista com especialidade em Neuroftalmologia, Dérica Serra. Pós-graduada em Medicina Farmacêutica pela Universidade Federal de São Paulo, a profissional da saúde chega à Philip Morris Brasil com essa missão. A profissional passa a integrar o time de Assuntos Corporativos onde desempenhará papel estratégico no desenvolvimento, execução e entrega de objetivos da nova área de Assuntos Médicos da companhia. Em um ano decisivo para a redução de danos do tabagismo no Brasil, com a definição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a regulamentação de novos produtos, Dérica terá muito trabalho pela frente. A companhia busca a regulamentação do IQOS, seu principal produto de risco reduzido, o dispositivo de tabaco aquecido eletronicamente.
Desde 2008, a PMI já investiu mais de 7,2 bilhões de dólares no desenvolvimento e avaliação científica de produtos de risco reduzido (RRPs) para adultos fumantes, como o tabaco aquecido, IQOS) presente legalmente em 64 mercados. Atualmente, a PMI conta com mais de 400 cientistas e especialistas que trabalham na criação e desenvolvimento de RRPs com o objetivo de transformar o futuro em um futuro sem fumaça.

Em entrevista ao Olá Jornal, a médica defende a necessidade de ampliar o conhecimento sobre os dispositivos de tabaco aquecido, e a sua possibilidade de redução de riscos, assim como a de contribuir com a base de evidências científicas.

OLÁ – Você vem da área da saúde, combatente contumaz do tabagismo. De que forma a ciência proporcionou a aproximação de dois opostos em busca de maior benefício à saúde?
Dérica – O tabagismo é um dos principais fatores de risco para uma série de doenças. Como médica, atuar na redução do tabagismo é um dever. Sabemos que isso nem sempre é fácil e possível. Em saúde pública, quando se fala em erradicar doenças, sabemos que atuar nos fatores de risco tem muito mais impacto do que tratar as doenças em si e evitar suas consequências a longo prazo para a saúde. Assim, acredito que o desenvolvimento de produtos como os de tabaco aquecido fazem muito sentido quando se fala em reduzir os fatores de risco que levam às doenças.  

Como médica, como avalia a importância da política de redução de danos?
Não podemos fechar os olhos e ignorar aquela parcela da população que se mantem fumando e deixá-los desassistidos. Sabemos que o ideal, sempre, seria parar de fumar, mas na impossibilidade, a redução de danos tem todo o seu espaço. A política de redução de danos precisa ser isenta de julgamentos para ser uma prática inclusiva. O impacto da política de redução de danos vai desde o fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual, até da possibilidade redução de gastos com a saúde a longo prazo.
Como o IQOS pode contribuir para a saúde pública no Brasil, um país com políticas severas de controle do tabagismo?
Para os adultos fumantes que por qualquer razão continuam fumando, ter uma opção que reduz as substâncias nocivas de 90 a 95% em relação ao cigarro e que pode consequentemente reduzir os danos do tabagismo para a sua saúde e a daqueles que convivem com eles é de suma importância. Podendo inclusive impactar no futuro ao reduzir algumas doenças nesta população pela exposição reduzida às substâncias tóxicas.

Na sua avaliação, qual a principal contribuição do IQOS em relação à redução de danos?
Primeiro vale ressaltar que diferente de outros produtos, o IQOS é um produto blindado que não consegue ser manipulado para uso, o que o torna uma opção segura. Evidências científicas apontam que a combustão é o processo responsável pela liberação da maioria das substâncias tóxicas relacionadas a doenças associadas ao tabagismo. O cigarro ao queimar o tabaco, produz cinzas e sua fumaça é prejudicial à saúde das pessoas que convivem com o fumante, já o tabaco aquecido não gera fumaça e sim vapor, reduzindo o dano aos adultos fumantes e fumantes passivos.

Como a região Sul está inserida nos novos produtos?
Nossa fábrica fica em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, e as plantações de tabaco se concentram na região Sul como um todo, o que faz com que a região e sua comunidade sejam essenciais para a evolução de nossos negócios. 

Qual a importância da planta de tabaco no contexto dos novos produtos?
Os novos produtos de tabaco aquecido são a base de tabaco e como o nome já diz, ao invés de queimar o tabaco, apenas o aquece. O tabaco aquecido é capaz de oferecer uma experiência semelhante ao adulto fumante de cigarro, mas com a possibilidade de redução de danos para sua saúde. O tabaco e sua cadeia produtiva se mantêm preservados, assim como o cuidado às famílias e a sustentabilidade da cadeia produtiva, que tem um valor para a economia do país por se tratar do segundo maior exportador de tabaco do mundo.

PROFISSIONAL
Médica Oftalmologista com especialidade em Neuroftalmologia, Dérica é pós-graduada em Medicina Farmacêutica pela Universidade Federal de São Paulo, tem MBA em Gestão de Negócios pela IBMEC Business School. Possui mais de 20 anos de atuação, na indústria farmacêutica.

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