Na última sexta-feira, 16, a direção da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) divulgou o balanço financeiro da estatal até agosto. O último mês fechou com R$ 2.311.657,22 em arrecadação no pedágio de Venâncio, a maior entre as praças administradas pela estatal. Em comparação com julho o crescimento é de 27%. Em oito meses a arrecadação acumulada alcança R$ 16.703.330,21.
O resultado financeiro do período coloca a praça de pedágio instalada em Vila Arlindo como a principal em arrecadação no total. A unidade de Portão, na região metropolitana, até agosto arrecadou R$ 15.561.999,62, ficando na segunda colocação do ranking. Só no mês passado movimentou R$ 2.306.090,06, cerca de R$ 5 mil a menos do que na Capital do Chimarrão.
Quando comparado com igual período de 2015, a arrecadação da unidade da EGR em Venâncio teve crescimento de 6,3%. Entre janeiro e agosto do ano anterior passaram pelo caixa da praça R$ 15,7 milhões.
A tendência é de crescimento no volume de tráfego no último trimestre do ano, aliado ao período de férias no primeiro bimestre de 2017.
DESPESAS
Apesar do crescimento nas receitas, as despesas também crescem na RSC-287. No mês de agosto somam R$ 2.046.407,96. Conforme o diretor-presidente da EGR, a maior parte dos recursos é aplicada na recuperação do trecho entre Tabaí e Santa Cruz do Sul, além de custear o viaduto no trevo Fritz e Frida, na cidade vizinha. Apesar dos gastos, a operação da praça venâncio-airense segue gerando lucro. Nelson Lídio Nunes destaca que a prioridade é de manter as contas da empresas em condições operacionais. “Não podemos realizar investimentos que não teremos como pagar. Tudo está sendo realizado dentro do planejamento.”
VIADUTO
A maior parte dos recursos arrecadados são aplicados na construção do viaduto de Santa Cruz do Sul. A obra orçada em R$ 30 milhões teve seu cronograma modificado para ser concluída ainda no primeiro semestre. O que não ocorreu. Agora, a previsão de Nunes é de entregar o viaduto até o fim do ano. “Queremos que seja antes, entre outubro e novembro. É uma reivindicação de 15 anos que estamos conseguindo resolver em dois.”