A nova remessa do kit intubação recebida pelo Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) garante 10 dias de suporte no atendimento. O lote enviado pelo Ministério da Saúde foi repassado nesta terça-feira, 20, pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o Exército. Para Venâncio Aires foram destinadas ampolas de Cisatracurio 10mL (1.050 unidades), Fentanila 10mL (274), Midazolam 2mL (5.050) e Propofol 20mL (50). De acordo com o farmacêutico responsável técnico e coordenador de suprimentos do HSSM, Cássio Severo, o bloqueador será suficiente para 10 dias e os sedativos para cinco dias. Isso se o consumo se mantiver no patamar atual.
O repasse dos medicamentos é essencial uma vez que ainda não estão disponíveis aos hospitais para compra. A primeira remessa enviada no dia 07 de abril é suficiente para até 30 dias de atendimento, ou seja, até o dia 07 de maio. Somado o segundo lote desta terça, seriam mais 10 dias de suporte, indo até o dia 17, aproximadamente.
“Essa remessa do Ministério da Saúde representa um alívio, porque os hospitais não estão conseguindo comprar os medicamentos, e o Estado segue mobilizado também. Já fizemos um pregão eletrônico e iremos comprar mais sete itens na próxima semana. Temos também um processo de cooperação com a ONU para compras internacionais e há mais uma compra direta prevista. Tudo para que os pacientes tenham o tratamento adequado”, afirma a secretária de saúde, Arita Bergmann.
FÔLEGO
Além do repasse vindo por intermédio do Ministério da Saúde, serão distribuídas 150 ampolas de Etomidato, um anestésico do kit intubação comprado pelo Estado. O rateio das medicações é realizado com base em dados de estoque e consumo informados pelos próprios hospitais.
Já foram entregues aos hospitais gaúchos cerca de 470 mil unidades de medicamentos, desde o início da pandemia. A remessa desta terça é a maior até agora.
A SES realiza, com hospitais e pronto atendimentos, um levantamento semanal do estoque dos 22 medicamentos para intubação. Já foram adquiridos medicamentos no mercado nacional e internacional, tanto pelo Ministério da Saúde quanto pelo Estado.
FOTO: Divulgação/HSSM