Novembro será de oscilações de temperaturas e ondas de calor

Olá Jornal
novembro01/ 2024

O mês de novembro deve registrar chuva acima da média com variações de temperatura em todo o Rio Grande do Sul. As condições para oscilações ocorrem pela passagem de frentes frias. Também há expectativa para ondas de calor, ao longo do penúltimo mês de 2024. A primeira semana do mês já será bastante quente e marcada pelo retorno da chuva ao estado. A previsão indica que a instabilidade deve ser um pouco menos expressiva do que foi em outubro, mas haverá vários momentos de chuva distribuídos ao longo do mês.

A passagem de frentes frias de forma mais frequente sobre o Estado está favorecendo a ocorrência de chuvas em maior número comparado a outros meses. A primeira frente fria deve chegar entre segunda (4) e terça-feira (5), enquanto a segunda está prevista para o final da próxima semana, após o dia 7 de novembro. Isso deve resultar em períodos de mudança no tempo, porque após a passagem dessas frentes, haverá o ingresso de um ar mais frio e seco, que causará uma queda mais acentuada na temperatura.

Os meteorologistas esclarecem que a chuva será frequente mesmo diante da expectativa de La Niña — conhecido por causar seca no RS —, porque o fenômeno ainda não se afirmou. Os reflexos do fenômeno serão sentidos com um período seco mais intenso somente no verão.

Com informações GZH e Clima Tempo

Produtores rurais terão que migrar para a Nota Fiscal Eletrônica a partir de janeiro

Olá Jornal
novembro01/ 2024

Os produtores rurais deverão, a partir de 02 de janeiro de 2025, emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) na venda dos seus produtos em operações internas. Isso porque, na virada do ano, as habituais Notas Fiscais dos blocos de papel deixarão de ser aceitas.

No setor do tabaco, as indústrias integradoras estão intensificando o alerta aos mais de 130 mil produtores sobre a importância de não deixarem para a última hora o preenchimento dos cadastros na Receita Estadual do estado onde fica a propriedade rural. Como é possível haver demora de até 40 dias para a efetivação da adesão à NF-e, a recomendação é que os empreendedores rurais façam o preenchimento dos seus cadastros antes do dia 10 de novembro de 2024.

Segundo a vice-presidente do SindiTabaco, Cristina Quatke, se algum produtor tiver problemas ao tentar fazer o cadastro, pode procurar auxílio na prefeitura do seu município ou no sindicato rural que o representa

Somente com cadastro homologado e sem pendências na Receita é possível emitir Notas Fiscais Eletrônicas. Além disso, a adesão ao sistema digital é necessária também para o transporte dos produtos. Então, até para poder colocar o tabaco no caminhão em direção à indústria integradora, o produtor precisa ter a Nota Fiscal emitida.

Segundo a vice-presidente do SindiTabaco, Cristina Quatke, se algum produtor tiver problemas ao tentar fazer o cadastro, pode procurar auxílio na prefeitura do seu município ou no sindicato rural que o representa. Outras opções para buscar informações e auxílio na migração para as notas fiscais digitais são escritórios de contabilidade e sites oficiais dos governos.

Como a produção de tabaco ocorre na Região Sul do Brasil e cada estado possui leis e regulamentações próprias, é preciso ficar atento às normas estaduais. Deixamos abaixo alguns links e contatos que podem auxiliar os produtores.

Rio Grande do Sul

– Aplicativo: Nota Fiscal Fácil (NFF Procergs) – Precisa ter conta no portal gov.br

– https://dfe-portal.svrs.rs.gov.br/Nff

– http://stservrec01.hml.rs.gov.br/orientacoes-para-produtor-rural

– https://atendimento.receita.rs.gov.br/faq-produtor-rural-documentos-fiscais-nfp-e-nf-e

Santa Catarina

– Aplicativo: Nota Fiscal Fácil – Precisa ter conta no portal gov.br

– https://www.sef.sc.gov.br/servicos/emitir-nfp-e-nota-fiscal-de-produtor-eletronica

– https://www.sef.sc.gov.br/saiba-mais/nff-nota-fiscal-facil-produtor-primario

– Telefone: 0800-048 1515

Paraná

– https://sped.fazenda.pr.gov.br/NFPe/Pagina/NOTA-FISCAL-DE-PRODUTOR-ELETRONICA-MFP-e

– https://www.sistemafaep.org.br/nota-fiscal-produtor-eletronica/

– Telefone: 0800-041 1528

Sobre o SindiTabaco

Fundado em 24 de junho de 1947, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) tem sede em Santa Cruz do Sul (RS), no Vale do Rio Pardo, maior polo de produção e beneficiamento de tabaco do mundo. Inicialmente como Sindicato da Indústria do Fumo, a entidade ampliou sua atuação ao longo dos anos e, desde 2010, passou a abranger todo o território nacional, exceto Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 14 empresas associadas, as ações da entidade se concentram especialmente na Região Sul do País, onde mais de 98% do tabaco brasileiro é produzido, com o envolvimento de 626 mil pessoas no meio rural, em 509 municípios. Saiba mais em www.sinditabaco.com.br

CRÉDITO: AI SindiTabaco

Estrutura da Feirasul é aprovada por 97% dos expositores

Olá Jornal
outubro31/ 2024

Uma pesquisa de satisfação realizada pela Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp) com os expositores presentes na Feirasul, durante a 39ª Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, de 10 a 27 de outubro, revelou um retorno altamente positivo sobre o evento. A feira, que reuniu 150 expositores de comércio, indústria, serviços e agronegócios, no Centro de Eventos, Pavilhão 3 e área externa, recebeu elogios pela organização e estrutura, além dos bons resultados em vendas. Dos 82 expositores entrevistados, 70% afirmaram que pretendem voltar para a próxima edição e outros 25% consideram essa possibilidade.

A avaliação geral da Feirasul também foi bastante positiva: 81% dos expositores classificaram a feira como “muito boa” e “boa”. No que diz respeito ao volume de vendas, mais de 85% dos expositores indicaram que o desempenho variou entre “regular” e “muito bom”, confirmando o evento importante não só para exposição da marca, mas também como uma grande oportunidade de negócios.

Outro ponto de destaque foi a estrutura oferecida pela Feirasul. O Centro de Eventos recebeu uma avaliação “muito boa” ou “boa” por 97% dos expositores, que elogiaram também a organização, limpeza, segurança, montagem dos estandes e o espaço disponível. Esses fatores foram apontados como fundamentais para a experiência positiva no evento. Entre os expositores entrevistados, 31% participaram pela primeira vez, enquanto 47% já haviam estado em pelo menos quatro edições anteriores, reforçando o caráter de fidelização que a feira tem construído ao longo dos anos.

Organização comemora – Para o responsável pela comercialização dos espaços da feira, Luiz Wendt, o resultado da pesquisa reflete o trabalho de toda a equipe. “Ficamos muito satisfeitos com o retorno dos expositores. A Feirasul é uma oportunidade não só para gerar negócios, mas também para fortalecer o contato entre as empresas e o público da Oktoberfest. O reconhecimento da nossa estrutura e organização é muito importante,” afirmou Wendt.

Por que estar na feira – A pesquisa também revelou os principais objetivos dos expositores ao participar da Feirasul. Enquanto 75% dos entrevistados destacaram que estavam focados em realizar vendas durante o evento, 45% apontaram o interesse em conquistar novos clientes, reforçando a importância da feira como um ambiente de prospecção e expansão de negócios. Além disso, 37% dos expositores afirmaram que sua principal motivação era promover e dar visibilidade à marca. Ainda foi citado por 11% a liquidação de estoque como motivo para expor na Festa da Alegria.

CRÉDITO: AI Oktoberfest/Four Comunicação

FOTO: Rodrigo Assmann/Alencar da Rosa

Subcomissão da ALRS prepara última audiência sobre novos dispositivos eletrônicos para fumar após não participação de entidades de saúde

Olá Jornal
outubro31/ 2024

Após a não participação de entidades de saúde durante a segunda audiência sobre cigarros eletrônicos, a Subcomissão de Acompanhamento da Regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) e Proteção da Cadeia Produtiva do Tabaco, da Assembleia Legislativa do RS (ALRS), prepara a última audiência sobre tema. O segundo encontro programado para esta nesta quinta-feira, 31, às 15h deveria tratar dos impactos dos DEFs nas políticas públicas de saúde, no entanto nenhuma entidade convidada compareceu.

A reunião em formato online foi aberta pelo presidente da Subcomissão, deputado Marcus Vinícius de Almeida (Progressistas), que esperou até às 15h30min. Como nenhuma entidade se fez presente, o parlamentar encerrou o encontro registrando que o convite havia sido feito em tempo. “Os convites foram enviados intempestivamente ainda na semana passada a todas as entidades, recebemos confirmação de entrega de todos eles e temos a informação de que por parte da Anvisa foi aberto um SEI, que é uma espécie de protocolo. Este Sistema de Informação Eletrônica do Governo Federal foi instaurado para apurar a participação ou não de um representante nas nossas reuniões. Essas informações serão anexadas ao relatório bem como os convites que foram entregues e confirmações”.

O deputado agradeceu a presença dos participantes, entre eles o presidente do Sinditabaco, Valmor Thesing, e o presidente da ABifumo, Edimilson Alves, e pontuou que até às 17h desta quarta-feira, 30, não havia recebido alguma confirmação. Foram convidados o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde, o Conselho Estadual de Saúde, a Presidência do Conselho Regional de Medicina do RS (CREMERS), Câmaras Técnicas do CREMERS, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a Agência Nacional de Saúde (ANS) e a Associação Médica do RS (AMRIGS).

A última audiência ocorrerá na segunda-feira, 04, na sala Salzano Vieira da Cunha, no terceiro andar do parlamento gaúcho. Em formato híbrido, a reunião inicia às 14h e abordará estudos científicos e evidências sobre os DEFs. Devem participar pesquisadores sobre o assunto entre eles a ex-diretora da Anvisa, Alessandra Bastos, e entidades ligadas a consumidores.

Foto: Reprodução

Venâncio Aires perde 81 postos de trabalho com carteira assinada em setembro, aponta Caged

Olá Jornal
outubro31/ 2024

Venâncio Aires encerrou o mês de setembro com saldo negativo de empregos. O município perdeu 81 postos de trabalho com carteira assinada no período. Foram 905 admissões contra 986 desligamentos. Os dados foram atualizados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O resultado negativo segue com efeitos do período de safra de processamento nas indústrias do tabaco. No período de setembro este segmento realizou 29 admissões, contra 246 desligamentos.

No acumulado de 2024 (entre janeiro e setembro), a Capital do Chimarrão contabiliza saldo positivo, com a criação de 852 postos de trabalho. Foram 13.120 contratações, contra, 12.268 desligamentos. Estão com carteira assinada atualmente na cidade 17.542 trabalhadores.

MELHOR RESULTADO

O mês de setembro de 2024 encerra como o melhor resultado de empregos gerados desde o início da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. No primeiro ano, no nono mês, Venâncio Aires perdeu 751. No ano seguinte foram 768 postos perdidos. Já em 2022, o saldo negativo ficou em 459. Em 2023, setembro encerrou com saldo negativo de 973 postos de trabalho.

BRASIL

Após a criação de 239.113 vagas em agosto, o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 247.818 carteiras assinadas em setembro. O resultado do nono mês de 2024 decorreu de 2.163.929 admissões e 1.916.111 demissões. O saldo é o melhor resultado para este mês desde 2022, considerando a série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020 (sem ajustes).

Hotéis do Sesc/RS estão com vagas disponíveis para temporada de férias

Olá Jornal
outubro31/ 2024

Com o período de férias para a temporada 2024/2025 se aproximando, os gaúchos podem desfrutar das instalações dos Hotéis do Sesc/RS, que estão com vendas disponíveis em todas as Unidades do Estado. Com estruturas modernas e diferentes serviços disponíveis, o Sesc conta com hotéis em Gramado, Torres e Porto Alegre. Ainda, há opções com os empreendimentos conveniados em diferentes cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A rede completa pode ser consultada no site www.sesc-rs.com.br/temporadadeferias. Nas reservas, estão disponíveis parcelamentos de até 24 vezes no cartão de crédito ou de até 24 vezes no boleto bancário, que podem ser formalizados em qualquer Unidade do Sesc/RS ou através do telefone (51) 3357-7550 ou do WhatsApp (51) 8914-7415.

Turismo Sesc – Para proporcionar descanso, lazer e estimular o conhecimento histórico, cultural e social, o Sesc/RS conta com três hotéis – Gramado, Torres e Porto Alegre – com ampla infraestrutura, além de diversos conveniados em todo o Estado e no Brasil, para os viajantes curtirem a família, os amigos e aproveitarem a vida. Também oferece pacotes turísticos com saídas de diferentes regiões do Estado, com destinos variados e condições de pagamento facilitadas. 

Hotéis do Sesc/RS

Hotel Sesc Gramado

Cidade: Gramado/RS

Endereço: Av. das Hortênsias, 4150

Telefone: (54) 3905-3500

Sitehttps://hoteis.sesc-rs.com.br/site/gramado

Hotel Sesc Torres

Cidade: Torres/RS

Endereço: Rua Plínio Kroef, 465

Telefone: (51) 3626-9400

Sitehttps://hoteis.sesc-rs.com.br/site/torres

Hotel Sesc Porto Alegre

Cidade: Porto Alegre/RS

Endereço: Av. das Hortênsias, 4150

Telefone: (51) 3382-8800

Sitehttps://hoteis.sesc-rs.com.br/site/portoalegre

Locais com hotéis e pousadas conveniados:

– Bento Gonçalves

– Garibaldi

– Torres

– Capão da Canoa

– São Miguel das Missões

– Arroio do Sal

– Imbé

– Pelotas

– Balneário Arroio do Silva (SC)

– Florianópolis (SC)

CRÉDITO: AI SESC/RS

Varejo sente peso das Bets nas vendas e na inadimplência

Olá Jornal
outubro31/ 2024

O crescente gasto com apostas on-line, nas chamadas Bets – empresas que trabalham com apostas virtuais em jogos – preocupa o varejo no Rio Grande do Sul. Um estudo em nível nacional aponta que o volume de vendas desacelerou, enquanto o nível de inadimplência tem crescido, em decorrência do uso de recursos do orçamento doméstico em apostas desta natureza. A situação pauta discussões de entidades ligadas ao comércio gaúcho, para fazer pressão junto ao governo federal para um maior regramento e tributação destes serviços.

Segundo o economista-chefe da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Oscar Frank, 24 milhões de pessoas participam de apostas on-line em todo o país, realizando transferências regulares de valores via PIX de janeiro a agosto de 2024. “Deste contingente, 8,9 milhões de usuários do programa Bolsa Família, movimentaram mais de R$ 10,5 bilhões em transferências, situação que começa a impactar nos níveis de inadimplência do país”, revela.

Além do efeito negativo na inadimplência do consumidor, outro fator que é apontado pelo Banco Central (BC) como nocivo à economia é o custo do crédito, impactado de forma direta pela inadimplência. “Conforme o BC, cerca de 22% do custo do crédito, e isso refere-se a financiamentos e operações de crédito, tem ligação com o não-pagamento de dívidas em atraso. Logo, quanto maior for a inadimplência, maiores serão as taxas de juros como um todo, prejudicando a contratação de crédito para investimentos, por parte dos empresários, assim como os financiamentos feitos pelas famílias”, avalia Frank.

O presidente da Federação da Associação Gaúcha do Varejo (FAGV) Vilson Nailor Noer explica que o efeito das apostas em jogos interfere no campo financeiro, por conta dos prejuízos que já são mensurados por meio dos estudos, assim como na área da saúde pública, pois a frequência destas apostas pode configurar como vício, por parte de alguns de seus apostadores. “Isso tem um efeito muito grande na desorganização comportamental dentro das lojas, inclusive. Ao invés, por exemplo, de realizar vendas pelo WhatsApp, os vendedores começam a usar o telefone para apostar, fazendo com que se tenha esta desorganização, que é reflexo até mesmo no ambiente laboral”, ressalta.

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul e Região (Sindilojas-VRP), Mauro Spode, a situação é preocupante, tema recorrente de debate entre diretores e associados da entidade. “Com todos estes números que já aparecem em nível nacional, certamente o reflexo desta desorganização econômica e social das famílias irá influenciar o desempenho do comércio aqui também em nossa região. Embora Santa Cruz do Sul tenha um dos menores índices de inadimplência do Estado e mantém-se praticamente estável nesta posição, os impactos no custo do crédito que são efeitos de inadimplência já são experimentados por aqui”, destaca o dirigente.

Spode ressalta que o Sindilojas-VRP caminha na mesma direção das demais entidades parceiras e representativas do segmento, para que em nível nacional sejam tomadas medidas governamentais para tentar frear a verdadeira epidemia de jogos e apostas on-line que se instaurou no país. “Não somos contra os jogos, somos a favor da liberdade econômica, no entanto, é preciso que se tenha uma ampla informação aos apostadores e que o governo atue de maneira a regulamentar melhor este tipo de atividade”, pondera o presidente do Sindilojas-VRP.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o crescimento do consumo já sente os efeitos das Bets na economia nacional. Um estudo feito pela entidade projeta um prejuízo anual de R$ 117 bilhões no comércio, em decorrência de apostas on-line. A expectativa é que até o fim do ano, o montante aplicado em apostas ultrapasse a casa dos R$ 150 bilhões no Brasil.

Manter o diálogo

Além de seguir as diretrizes do segmento, por meio da Federação AGV (Federação da Associação Gaúcha do Varejo), Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul) e CNC (Confederação Nacional do Comércio), o Sindilojas-VRP orienta seus associados para que mantêm o diálogo dentro de seus estabelecimentos. “Além de garantirmos que haja uma regulamentação para este tipo de atividade, assegurando que excessos sejam evitados. No entanto, cada um de nós, empresários e empresárias, podemos e devemos falar sobre as Bets em nosso ambiente de trabalho”, justifica o presidente do Sindilojas-VRP, Mauro Spode.

Segundo ele, mais que uma questão econômica ou de saúde pública, há de se entender o problema – vício em apostas – como um problema social, que carece de uma atenção humana e acolhedora de toda a sociedade. “Soubemos de empresas que têm problemas com colaboradores que estão há anos nas empresas, e acabam se perdendo nesta situação. Pensamos que o diálogo é uma excelente ferramenta, acessível, e da qual todos nós dispomos com nossas equipes”, pontua Spode.

Audiência pública em novembro

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá debater, em uma audiência pública, no dia 11 de novembro, em Brasília, a regulamentação da Lei 14.852/24, que deve regulamentar o segmento das Bets no Brasil. A representação do varejo estará presente neste ato, com sugestões para a melhoria nas informações e divulgação das apostas on-line. “Sugestões estas na forma de comunicação, do dano que este produto causa, quando utilizado sem controle por parte do apostador. Também a questão da própria saúde pública, que sentirá o impacto deste crescimento exponencial de apostas”, ressalta o presidente da Federação da Associação Gaúcha do Varejo (FAGV), Vilson Nailor Noer.

Ainda no rol de sugestões que o comércio deve apresentar ao STF está a tributação dos jogos de apostas on-line. “Não somos contra as empresas que realizam estas operações, no entanto, não é compatível que se permita que a conta dos danos causados, especialmente no setor da saúde pública, não sejam repassados na forma de impostos, como outros produtos que são considerados prejudiciais ao consumo”, pontua o presidente da FAGV.

CRÉDITO: AI Sindilojas/VRP

Assembleia Legislativa sedia primeira audiência sobre novos dispositivos eletrônicos para fumar

Olá Jornal
outubro30/ 2024

A Subcomissão de Acompanhamento da Regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) e Proteção da Cadeia Produtiva do Tabaco, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, realizou nesta quarta-feira, 30, a primeira audiência pública sobre o tema. O debate ocorreu na sede da Assembleia e contou com a participação de representantes do setor, da Federasul, do governo do estado e do parlamento gaúcho. 

Entre as manifestações, o deputado proponente da subcomissão, Marcus Vinícius de Almeida (PP) destacou a importância do debate, já que os novos produtos de tabaco são consumidos, mesmo com a venda na ilegalidade.  “É possível verificar empresas que vendem aqui perto, próximo a secretaria da fazenda, da Receita Federal. A regulamentação da Anvisa não consegue frear o consumo”.  

Representando a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural,  Gabriel Fogaça, apresentou a posição do secretário Vilson Covatti. “Produto regulamentado em 80 países, organizando o mercado e criando muitas vantagens. Não podemos deixar que produtos vendidos aqui utilizem tabaco plantado na Índia ou na China”, relatou. 

O presidente do SindiTabaco Valmor Thesing revelou que hoje o volume atual do mercado global de nicotina é de 1.600 milhões de quilos de nicotina ao valor de US$ 320 milhões. “E nós aqui parados sem produzir um quilo de nicotina com toda a produção do Brasil”, afirmou.

O presidente da Afubra Marcílio Drescher pontuou que a regulamentação deve favorecer o produtor brasileiro. “Seja claro que o nosso produto seja produzido no Brasil e gere divisas. Que tenha uma fatia do mercado que seja produzido pelo nosso produtor”.

O deputado Zé Nunes (PT) reforçou as preocupações com o produtor de tabaco. “Obviamente que a nossa grande preocupação é manter o setor produtivo, manter a prioridade de que não a nicotina, mas que a folha do tabaco seja o grande produto.”

O deputado Edivilson Brum (MDB) ressaltou os prejuízos causados pelo mercado ilegal atualmente vigente no país. “O estado não protege seus consumidores. Não podemos permitir que nossos produtores e consumidores estejam desprotegidos,” comentou. 

O representante da Abifumo Lauro Anhezini Júnior afirmou que a regulamentação aportaria R$ 1,4 bilhões apenas na fumicultura R$ 3 bilhões considerando mercado interno e exportação. “A regulamentação seria favorável à fumicultura no Brasil. Hoje estamos perdendo essa oportunidade porque a Índia capitania esse mercado. É muito claro para nós que existe sim um benefício ao estado do Rio Grande do Sul como maior produtor e exportador”, garante.

Também representando a Abifumo, Marcello Scattolini lembrou que órgãos de saúde globais similares ao SUS recomendam a utilização dos novos produtos e que os dados globais mostram que a política atual do controle de tabaco não está sendo suficiente. “Prevalência de tabagismo cai mas consumo se mantém pelo aumento populacional, ultrapassando a marca de 1 bilhão e chegando a 1.250 bilhões de fumantes. Os novos produtos emitem 95% menos substâncias tóxicas do que o cigarro. 

O presidente da Fetag Carlos Joel da Silva considerou que a ilegalidade traz prejuízos à saúde e a economia. “O que precisamos no Brasil é criar regras. Ter qualificação do insumo vai gerar renda e impostos no nosso país. Precisamos combater o contrabando e desenvolver o nosso estado e a nossa agricultura”. 

O presidente da Abifumo Edimilson Alves declarou que a atual legislação não está resolvendo empurrando o consumidor para o comércio ilegal. “A não está funcionando, não é efetiva. Mais de 3 milhões de consumidores. A indústria nacional não produz esse produto que está sendo consumido”.

A próxima audiência da Subcomissão será nesta quinta-feira, 31, a partir das 15h. Como até o momento não haviam confirmações de entidades de saúde convidadas o formato será totalmente online. Na segunda-feira, 04 de novembro, às 14h, a pauta será os estudos científicos e evidências sobre os DEFs. 

Exportação de tabaco pode alcançar US$ 3 bilhões em 2024

Olá Jornal
outubro30/ 2024

A última reunião ordinária de 2024 da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco reuniu representantes de entidades do setor na manhã desta quarta-feira, 30 de outubro. Organizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o encontro, no formato híbrido, tratou de diversos temas de interesse da cadeia produtiva.

Romeu Schneider, presidente da Câmara, deus as boas-vindas ao novo presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, que atualizou o grupo sobre a nova diretoria que será empossada no dia 08 de novembro, em Santa Cruz do Sul (RS), para a gestão 2024-2027.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, também apresentou informações acerca das exportações. “Devemos ter uma exportação acima da média dos últimos ano em dólares e, se a tendência se confirmar, podemos superar a marca dos US$ 3 bilhões. É uma demonstração de que nosso sistema integrado está plenamente ativo, gerando renda, empregos, divisas”, comentou trazendo a projeção da consultoria Deloitte que indica queda no volume, entre -15% e -10,1%, e aumento no valor das vendas externas, entre 20,1% e 25%.

Até o momento, segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC/ComexStat), entre janeiro e setembro foram embarcadas 316 mil toneladas, o que representa uma redução de -14% em relação ao mesmo período de 2023. Já em dólares, foram US$ 2,03 bilhões embarcados, uma variação positiva de 3,44% se comparado com o ano anterior. Bélgica, China, Estados Unidos, Indonésia e Egito estão entre os maiores importadores até o momento. Em 2023, o Brasil exportou 512 mil toneladas e US$ 2,729 bilhões para 107 países importadores, com destaque para a União Europeia (42%).

Bom preço pago aos produtores estimula crescimento da área plantada

O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Drescher, compartilhou o resultado final da safra 2023/24 e as perspectivas para a safra 2024/25. Segundo a Afubra, a produção de tabaco da safra 2023/24 teve o envolvimento de 133 mil famílias da Região Sul do Brasil, um incremento de 6,62% em relação com a safra 2023/22. Aumento semelhante observou-se também na área plantada: foram 284.184 mil hectares, incremento de 8,57%. “Nas últimas safras tivemos uma remuneração média mais satisfatória para os produtores, o que acaba estimulando o aumento de área e de produtores que aderem ao cultivo”, explicou Drescher.

O excesso de chuvas no período foi a principal causa da redução do volume da safra, que teve como resultado final 508.041 toneladas, uma diminuição de -16,12% em comparação com a safra 2023/2022. “Também por conta desta redução, o preço médio do tabaco aumentou quase 28%”, comentou o representante dos produtores.

“Já estamos com o cultivo encerrando em quase todas as áreas e temos percebido um aumento de área, estimulada pela última remuneração. Em meados de novembro devemos ter alguma previsão sobre a área cultivada e o número de famílias produtoras envolvidas na atividade”, disse Drescher sobre as perspectivas para a safra 2024/2025 que já tem 8,5% do tabaco colhido.

PRÓXIMOS ENCONTROS – O grupo definiu a agenda de encontros da Câmara para 2025: 10 de abril, de forma presencial, em Cachoeira-BA; 16 de julho e 29 de outubro, no formato híbrido.

CRÉDITO: AI SindiTabaco

Câmara Setorial realiza última reunião do ano

Olá Jornal
outubro30/ 2024

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco realizou a sua última reunião do ano, a 74ª Reunião Ordinária, hoje, dia 30 de outubro, de forma híbrida. Na pauta, o fechamento da safra de tabaco 2023/2024 e expectativas para 2024/2025 e as exportações. O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco e vice-presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Romeu Schneider, destacou a importância das reuniões para a atualização das informações do setor. As reuniões de 2025 foram agendadas: 10 de abril, 16 de julho e 29 de outubro.

O presidente da Afubra, Marcilio Laurindo Drescher, apresentou os números finais da safra 2023/2024 que fechou em 508.041 toneladas. Ele destacou o incremento de 6,62% no número de famílias que plantam tabaco, nos três estados do Sul do Brasil, comparando as safras 22/23 e 23/24. Na produção, houve uma diminuição de 16,12%, mesmo com o aumento de 8,57% na área plantada. Isso s às condições climáticas não favoráveis, que fez com que a produtividade média caísse 22,75%.

Para a safra 2024/2025 projeta-se um incremento na área cultivada. “Isso se deve, pois, o fumicultor, nas últimas safras, recebeu um bom retorno financeiro pelo seu produto. Aliado a esse fator, outras culturas não estão dando retorno e isso faz com que haja incremento de área cultivada com tabaco e mesmo, a volta de produtores à cultura”. Sobre o plantio e colheita, Drescher revela que o plantio está praticamente encerrado. Quanto à colheita, as pesquisas apontam para 8,5% de tabaco colhido. A estimativa inicial para a safra 2024/2025 deve estar concluída na segunda quizena de novembro.

A exportação do tabaco brasileiro foi apresentada pelo presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing. Segundo ele, deve-se ter uma exportação acima da média dos últimos anos, em dólares. Até o momento, entre janeiro e setembro foram embarcadas 316 mil toneladas, o que representa uma redução de -14% em relação ao mesmo período de 2023. Já em dólares, foram US$ 2,03 bilhões embarcados, uma variação positiva de 3,44% se comparado com o ano anterior.