Registros mostram colaboração da comunidade na formação da biblioteca

Janine Niedermeyer
março23/ 2017

A Biblioteca Pública Municipal Caá Yari vai alcançar seus 45 anos de fundação no próximo dia 12 de abril. Criada no ano de 1972, instituída em Lei Municipal pelo então prefeito Alfredo Scherer, o espaço público de leitura da comunidade sempre recebeu carinho de seus leitores, até mesmo com doações para o acervo.

E essa prática vem desde os primeiros anos de formação do local. Nesta semana, a bibliotecária Rosaria Costa divulgou ao Olá Jornal a localização de um arquivo datado do ano de 1976, onde uma campanha teria sido desenvolvida para dar ainda mais força ao acervo da Biblioteca Pública.

O arquivo com data de 15 de janeiro de 1976, denominado como quadro de honra, homenageia os colaboradores pela valiosa contribuição na criação da biblioteca. A promoção teria sido desenvolvida pelo então Centro Universitário de Venâncio, em convênio com a Distribuidora Didática Princesa, do município de Pelotas.

Em anexo uma lista de colaboradores, sendo no total 115 nomes entre pessoas físicas e jurídicas. Um dos principais nomes é do professor Antônio Pilz Neto, então gestor do Centro Universitário.

A divulgação do material também vem com o propósito de encontrar pessoas que fizeram parte dessa ação, para trazer à tona mais detalhes, como quantidade de livros repassados, de que forma ocorreu. “Seria legal encontrar alguém que pudesse recordar o que foi isso. Acredito que as pessoas possam ter colaborado com dinheiro para aquisição dos livros”, enfatiza Rosaria Costa.

AVANÇOS

Fundada em 1972, a Biblioteca passou para a atual estrutura em que está hoje no ano de 1992, quando a Prefeitura adquiriu o prédio localizado na esquina das ruas Osvaldo Aranha e Reinaldo Schmaedecke, sendo que anteriormente funcionou junto ao Executivo.

Nesta transição, dois anos antes, a coordenação do local também promoveu um recadastro de leitores. Até fevereiro de 1990 eram 3.465 sócios e em 5 de março de 1990, a ficha número 1 foi assinada por Sônia Müller Ferreira e hoje já são 12.517 nomes registrados.

Com 12 anos de atuação na Biblioteca, Rosaria também atualmente batalha para implantar o sistema informatizado para retirada de livros. No momento, a efetivação depende da aquisição de equipamentos, como leitor de código de barras e impressora. Os recursos estão vinculados a Secretaria de Cultura e Esportes e foram colocados na previsão orçamentária para 2017.

Assim como os livros, todas as carteirinhas dos associados receberão um código de barras e os fichários com anotações no papel serão encerrados. Apesar de ainda não ter período estipulado para entrar em vigor, o sistema do Biblivre da biblioteca já tem acima de 13,1 mil itens cadastrados.

Foto:  Arquivo Biblioteca

Debate sem fim para pôr em prática Lei Municipal de vigilância armada 24h em agências bancárias

Janine Niedermeyer
março22/ 2017

Apesar de duas horas de pontos de vista colocados, a audiência pública para discutir a Lei Municipal que dispõe sobre a contratação de vigilância armada 24 horas nas agências bancárias dos setores público e privado e nas cooperativas de crédito de Venâncio Aires encerrou sem se saber quando, como e se irá haver o atendimento dessa medida.

O debate ocorreu na noite desta quarta-feira, 22, no Plenário Vicente Schuck da Câmara de Vereadores. Proposto pelo parlamentar Ezequiel Stahl (PTB), o encontro reuniu outros vereadores, o prefeito Giovane Wickert e o vice Celso Krämer, secretários municipais, representantes dos sindicatos dos vigilantes, dos bancários e de duas cooperativas de crédito instaladas na cidade, Sicredi Vale do Rio Pardo e Sicoob Valcredi Sul, assim como da Brigada Militar e Polícia Civil. Apesar de convidados, outros bancos com sede em Venâncio não mandaram representantes.

A audiência começou com tons de crítica por colocar em debate um tema já tratado em 2016, quando a proposta de lei foi apresentada pela vereadora Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT) e posteriormente aprovada, sendo transformada na Lei Municipal 009-2016. “Estou convencida que essa legislação é fundamental, mas me senti surpresa, pois é uma lei que já está em vigência. Não fizemos audiência em 2016, pois houve consenso da Casa. Causa estranheza discutir uma lei que já é lei”, afirmou a pedetista.

ENFRENTAMENTO

Ao defender a categoria de trabalhadores, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Santa Cruz do Sul e Região, Paulo Rogério de Lara foi direto ao criticar as cooperativas, que segundo ele tem feito de tudo para não atender a lei.

“Não são 100% dos bancos que são contra, pois tem apenas duas cooperativas que estão sendo contra. Não temos aqui representantes do Itaú, Santander, Banrisul, Caixa Federal, Banco do Brasil. A lei é clara, o vigilante ficará em lugar seguro, com botão de pânico para acionar a Brigada”, relatou Lara.

No contraponto as acusações, o presidente do Sicredi Vale do Rio Pardo, Heitor Petry afirmou o mais profundo respeito pelos vigilantes, relatando que a cooperativa é a maior empregadora da categoria em toda região. Além disso, destacou que as agências hoje já possuem sistema de vigilância 24 horas. “Nosso plano é reconhecido e autorizado pela Polícia Federal” citou Petry ao tratar de portaria da PF (3.233-2012), que disciplina as atividades de segurança privada.

“Não queremos enfrentamento, é legítimo a defesa de vocês, mas temos direito de trazer o que nos aflige enquanto cooperativa e não como banco. Essa lei pode ser revista, se não for, vamos cumprir a lei, mas teremos de apresentar ações administrativas”, relatou o presidente do Sicredi VRP.

HAVERÁ COBRANÇA

Ao expor o lado da Administração Municipal, o prefeito Giovane Wickert afirmou que cabe ao Executivo cumprir a lei. Em contraponto podem ser pensadas alterações na lei municipal, como cobrar inicialmente a implantação da lei nas unidades matriz de cada banco, assim como liberar as cooperativas, prevendo outro estilo de tratamento.

Para a proponente da lei, vereadora Ana Cláudia é preciso deixar claro que o debate não pode se limitar a Sicredi e setor da vigilância. “Me parece que estamos aqui cada um defendendo um lado. O que parece aqui que só temos uma ou duas cooperativas em Venâncio. Tenho conversando com funcionários de outros bancos e todos são favoráveis a lei”, afirmou a parlamentar.

Por fim, Ezequiel Stahl que propôs o encontro a pedido da própria Prefeitura, foi enfático ao discordar das posições da colega Ana Cláudia e do presidente sindical dos vigilantes, de que a audiência era desnecessária. “Toda lei pode ser alterada, melhorada, piorada, revogada, enfim. Esse é o nosso papel aqui dentro e a intenção jamais é puxar para um lado ou outro”.

O vereador e líder de governo na Câmara ainda colocou que a lei será sim cobrada dos bancos, o que não impede de mudanças serem feitas. “Fomos eleitos para legislar para o bem da comunidade, não para os vigilantes ou bancos”.

Foto: Maicon Nieland

Feira de Sementes Crioulas é lançada no Espaço Casa da Emater

Janine Niedermeyer
março22/ 2017

O espaço Casa da Emater, na Expoagro Afubra, foi escolhido para receber o lançamento da 8ª Feira Estadual de Sementes Crioulas e Tecnologias Populares. O evento será realizado nos dias 6, 7 e 8 de outubro, no município de Canguçu, e terá como tema Sementes Crioulas, o Princípio para a Agroecologia. Participaram o presidente da Emater/RS, Clair Tomé Kuhn, e o prefeito de Canguçu, Marcus Vinícius Pegararo, entre outras autoridades.

A feira tem por objetivo promover a informação e a formação de agricultores para questões como a conservação da biodiversidade, sobretudo, a preservação das sementes crioulas e a sustentabilidade na agricultura familiar. Segundo o prefeito Pegararo, este é o maior evento que destaca a agricultura familiar e preserva riquezas genéticas fundamentais para o setor.

Da programação do evento consta exposição de sementes crioulas e de inventos dos agricultores, farmácia caseira, artesanato, agroindústria familiar, produtos da pesca artesanal, oficinas temáticas centradas na sustentabilidade e agroecologia, seminário sobre sementes crioulas, feira de trocas, feira de livros, teatro, música, dança e celebrações ecumênicas, bem como o resgate de inúmeras delas que caíram no esquecimento.

Para o presidente da Emater/RS, Clair Kuhn, a preservação de sementes crioula garante a qualidade da alimentação dos agricultores familiares. “Temos, também, que ter renda para que os filhos de produtores permaneçam nas propriedades, além de buscarmos novos mercados para esses produtos, que tem qualidade”, destacou Kuhn.

Na última edição da Feira – em 2013 – aproximadamente 3,6 mil kg de sementes crioulas foram comercializadas diretamente pelo sistema de troca-troca entre os agricultores e 30 mil kg de sementes crioulas através da Cooperativa União para a Secretaria de Desenvolvimento Rural do Município de Canguçu, beneficiando mais de 13 mil famílias.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar na Expoagro – Jornalista Raquel Aguiar.

Secretaria de Transportes cancela agenda de Pedro Westphalen no município

Janine Niedermeyer
março22/ 2017

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Venâncio Aires comunicou que foi cancelada a visita que o secretário estadual de Transportes faria no município. Pedro Westphalen tinha agenda marcada para esta quinta-feira, 23. A vinda teria sido cancelada pela própria secretaria, em função de reunião chamada pelo governador José Ivo Sartori, a qual o secretário deverá estar presente. Uma nova data será remarcada.

O titular da pasta gaúcha faria um roteiro de visitas com a comitiva liderada pelo prefeito Giovane Wickert. Entre os locais está a ERS 244 e a RS 422 que na última quarta-feira, 15, teve um ato de paralisação do trânsito na altura da comunidade de Vila Deodoro devido as péssimas condições da via.

na ERS 244 a luta é pela recuperação e pavimento do trecho que liga Venâncio Aires a Vale Verde.

Foto: Adriene Antunes/ Prefeitura de V. Aires

CCJ aprova projeto que adia corte de energia e telefonia a hospitais e escolas

Janine Niedermeyer
março22/ 2017

O fornecimento de energia elétrica, água e telefonia para hospitais públicos, delegacias de polícia, escolas públicas e unidades do corpo de bombeiros só poderá ser interrompido 60 dias após aviso de não pagamento de conta.

Com alterações feitas pela relatoria, essa regra foi incluída em projeto (PLS 292/2015) do senador Dário Berger (PMDB-SC) aprovado nesta quarta-feira, 22, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A matéria recebeu decisão terminativa e, por isso, seguirá agora diretamente para análise na Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação final no Plenário do Senado. O texto original vedava a interrupção da prestação de serviços de telefonia e de fornecimento de água e energia elétrica para órgãos do Poder Público responsáveis por atividades de utilidade pública nas áreas de saúde, segurança pública, educação e de proteção à criança e ao adolescente.

O relator, senador Paulo Paim (PT-RS), no entanto, modificou o projeto para determinar que, em caso de não pagamento da conta de água, luz e telefone, a prestação desses serviços só poderá ser interrompida após 60 dias do recebimento de aviso de atraso apresentado pela concessionária.

“A redação proposta pelo PLS eternizaria a inadimplência dos citados órgãos e entidades públicas em suas obrigações para com as prestadoras de serviços de fornecimento de água, energia elétrica, telefonia, inclusive transmissão de dados”, justificou Paim.

Para o relator, essa situação poderia levar as concessionárias dos serviços a transferir os prejuízos aos demais usuários, como forma de compensar a inadimplência dos órgãos públicos.

Atualmente, as concessionárias não estão submetidas a uma regra geral aplicável a envio de aviso sobre atraso de pagamento de conta ou para o corte dos serviços de água, luz e telefone. De modo geral, as companhias de água e luz efetuam o corte com apenas uma conta em atraso, após envio de aviso de inadimplência com 15 dias de antecedência.

Fonte: Agência Senado

Foto: Pedro França/Agência Senado

Programa de Óleo Saturado premia escolas e instituições na Expoagro

Janine Niedermeyer
março22/ 2017

As escolas e instituições parceiras do Programa de Coleta de Óleo Saturado recolheram 143.702 litros de óleo durante o ano de 2016. Esse volume resultou na entrega de cerca de R$ 70 mil em cheques-bônus para adquirir produtos nas lojas da Agro-Comercial Afubra.

Para marcar o repasse dos prêmios financeiros, foi realizada nesta quarta-feira, 22 de março, na Expoagro, a solenidade que destacou as 10 escolas que coletaram as maiores quantidades. Ao abrir o ato, o tesoureiro da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Drescher, disse que o programa é feito por muitas mãos, o que o torna um amplo projeto de conscientização ambiental com grandes resultados.

O coordenador do programa, Nataniél Sampaio, lembrou que o destaque para o campeões de coleta não significa que as coletas das demais escola tenham menos importância. Ele contou que a trajetória da Afubra na produção de biocombustíveis começou em 2006, com a implantação de lavouras de girassol e, em 2009, foi instalada a usina no Parque da Expoagro, com o início do Programa de Coleta de Óleo Saturado e incremento na fabricação de biocombustíveis.

Sampaio explicou que a opção de envolver as escolas se deve ao objetivo de sensibilização e de trabalhar a multiplicação da conscientização.

“Tudo o que sai da pia vai parar na água, que é a mesma água que volta pela torneira”, disse, lembrando que o processo de purificação é difícil. “Quando chega aos recursos hídricos, o óleo cria uma película que acaba com a vida aquática e, além disso, sua dissolução gasta muito oxigênio”, acrescentou.

“O óleo coletado vem para a usina passa por uma filtragem e por um processo química que separa o glicerol do biodiesel”, explicou. Os ganhos ambientais são a preservação dos recursos hídricos e a redução no uso de combustíveis fósseis.

Conforme Marcia Werle, presidente da empresa Biotechnos, desenvolvedora dos equipamentos para produção de biocombustíveis, a usina da Afubra foi uma das primeiras instaladas e é a que mais representa o que os criadores idealizavam, pois envolve as comunidades e a educação ambiental.

“Foram coletados 693 mil litros de óleo em oito anos. Isso significa 17 bilhões de litros de água que não foram contaminados”, explicou. “A tecnologia é importante, mas as máquinas não produzem sozinhas. O que faz as coisas acontecerem é esse projeto”, acrescentou.

SAIBA MAIS

Realizada pela Afubra, a ação é realizada em 517 escolas de 95 municípios nos três estados do Sul do Brasil – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina -, e entidades filantrópicas. Atualmente estão envolvidos 18.524 professores/servidores e 142.970 estudantes. Nos oito anos de programa, a coleta passou de 14 mil litros (em 2009) para 143,7 mil litros (em 2016). O biodiesel é usado nas máquinas agrícolas e na frota da Afubra. As garrafas pet utilizadas pelos alunos para armazenar o óleo são destinadas à Cooperativa de Reciclagem de Rio Pardo.

Os 10 campeões de coleta:

1º – Associação de Pais e Professores da Escola Modelo Ella Kurth, de Rio do Sul/SC – 4.732 litros

2º – APP da Escola Municipal São Francisco, de Luzerna/SC – 4.020 litros

3º – CPM da Escola Estadual Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul/RS – 2.944 litros

4º – CPM da Escola Professora Célia Milda Schlesner Schieferbein, de Paraiso do Sul/RS – 2.850 litros

5º – Núcleo dos Colorados de Arambaré N.C.A, de Arambaré/RS – 2.760 litros

6º – Escola Infantil e Fund. Jacui Central Ltda, de Cachoeira do Sul/RS – 2.733 litros

7º – ASDISC – Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candelária/RS – 2.648 litros

8º – CPM da Escola Dinah Néri Pereira, de Cachoeira do Sul/RS – 2.566 litros

9º – CPM Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS – 2.564 litros

10º – APP EBB Professora Julieta Lentz Puerta, de Joaçaba/SC – 2.351 litros.

Municípios que mais coletaram:

1º – Santa Cruz do Sul/RS – 20.716,5 litros

2º – Cachoeira do Sul/RS – 13.996 litros

3º – Rio do Sul/SC – 10.767 litros

4º – Ituporanga/SC – 6.212 litros

5º – Serafina Corrêa/RS – 6.031 litros

6º – Joaçaba/SC – 5.849 litros

7º – Mafra/SC – 5.567,5 litros

8º – Candelária/RS – 4.953 litros

9º – Paraíso do Sul/RS – 4.489 litros

10º – Luzerna/SC – 4.120 litros.

Números gerais:

Coleta 2009 – 14.249 litros

Coleta 2010 – 47.426 litros

Coleta 2011 – 59.305 litros

Coleta 2012 – 87.122 litros

Coleta 2013 – 95. 721 litros

Coleta 2014 – 118.795 litros

Coleta 2015 – 127.556 litros

Coleta 2016 – 143.702 litros

Total: 693.876 litros

Texto: Cristina Severgnini – MTb/RS 9.231 – Expoagro Afubra 2017

Foto: Luiz Fernando Bertuol/Afubra

Profissional do programa “Mais Médicos” já atua em Venâncio Aires

Janine Niedermeyer
março22/ 2017

O Programa “Mais Médicos” do Governo Federal é um grande sucesso em todo país com dados comprovam melhorias no atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Ocorrendo em diversos municípios de todos os estados há alguns anos, o PMM chega a Venâncio Aires em 2017.

Agora, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Coronel Brito conta com o trabalho do médico Bem-Hur Moraes de Lima. Natural de Santa Maria, região central do estado, o médico formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) atua na unidade 32 horas semanais, ou seja, são 8 horas por dia nas segundas, quartas, quintas e sextas-feiras, desde o início do mês de fevereiro. Nas terças-feiras o médico não atende no posto, pois realiza atividades específicas exigidas pelo Programa Federal.

Nesta semana, em visita ao gabinete do Prefeito Giovane Wickert, Lima falou da receptividade do povo venâncio-airense e da importância do programa. Há pouco mais de um mês no município, o médico está adaptado à rotina da Unidade e é referência no atendimento aos pacientes daquela região.

“Estamos muito contentes com o trabalho de Dr. Bem-Hur. Ele vem recebendo grandes elogios da comunidade pelo atendimento humanizado, carinhoso e qualificado”, disse o secretário de Saúde Ramon Schwengber.

Lima é o primeiro médico pelo programa a atuar no município e a expectativa da gestão de Giovane Wickert é conseguir ampliar o número de profissionais.

“O Mais Médicos era um grande desejo nosso. Sabemos da importância do programa e das melhorias que ele promove nos municípios em que atua. Venâncio não podia ficar de fora, e estamos muito felizes em hoje disponibilizar mais este ganho a nossa comunidade”, garante Wickert ao lembrar ainda que o programa busca resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão e cria ainda condições para continuar a garantir um atendimento qualificado para aqueles que acessam o SUS.

Conforme o Governo Federal, o “Mais Médicos” conseguiu nos últimos anos implantar e colocar em desenvolvimento os seus três eixos pilares: a estratégia de contratação emergencial de médicos, a expansão do número de vagas para os cursos de Medicina e residência médica em várias regiões do país, e a implantação de um novo currículo com uma formação voltada para o atendimento mais humanizado, com foco na valorização da Atenção Básica, além de ações voltadas à infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde. Atualmente o programa é preenchido 99% por médicos brasileiros.

Fonte e Foto: Adriene Antunes/ Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing da Prefeitura de Venâncio Aires

Projeto entre Olá e Bola Cultural é selecionado no prêmio Empreendedor Cultural

Janine Niedermeyer
março22/ 2017

Pela primeira vez Venâncio Aires tem projeto selecionado no Prêmio Empreendedor Cultural, que chega a 3ª edição. Entre os 15 finalistas, a Comissão Curadora e da Comissão de Seleção divulgou nesta quarta-feira, 22, os sete escolhidos, que serão contemplados com recursos para realização das ações.

A Bola Cultural, em conjunto com o Olá Jornal cadastrou o projeto “A Arte a Serviço na Alphorria”, ligado a ONG Alphorria, que visa potencializar atividades do grupo através de (Re) organização, estruturação e manutenção das oficinas já existentes (capoeira, dança afro, beleza negra, culinária afro e percussão).

Conforme Everton Teixeira, que integra a produtora do município, ser reconhecido é revigorante e estimulante. “Reforça os mantras da produtora, de sempre olhar com respeito pra qualquer manifestação cultural”.

Segundo ele, a ONG tem todo caráter de empreendedor cultural, pois com pouco ou nenhum recursos desenvolvem suas atividades em Venâncio. Além disso, Everton reforça a importância de ter participado da Residência Sociocriativa, em Santa Maria entre os dias 17 e 19 de fevereiro, junto com a jornalista e diretora do Olá Jornal, Janine Niedermeyer. “Aquilo despertou o lance de que a ONG tem sua sede, mas a cultura negra tem que estar na rua, sair e ocupar os espaços públicos”, frisa o produtor.

O Olá Jornal também procurou falar com Ana Landim, presidente da ONG Alphorria, mas no momento ela participa de curso em Porto Alegre e não pode se pronunciar, mas já sabe do prêmio.

O PRÊMIO

A 3ª edição do prêmio que possui patrocínio da RGE Sul e realização da Cida Cultural, agora vai premiar os contemplados no dia 13 de abril, na sede da RGE em São Leopoldo. Foram destinados R$ 200 mil divididos entre os projetos culturais vencedores de diversos segmentos e linguagens artísticas.

No site do Prêmio Empreendedor Cultural é possível conferir a relação completa dos sete selecionados.

Foto: Maicon Nieland/ Olá Jornal

Prorrogada necessidade de Nota Fiscal Eletrônica no campo

Guilherme Siebeneichler
março22/ 2017

O Decreto 53.469 que prorroga a obrigatoriedade da nota fiscal eletrônica para os produtores rurais foi publicado publicado nesta terça-feira, 21. Tal prorrogação foi resultado de inúmeras audiências e constante negociação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS) em conjunto com o Deputado Elton Weber e sua equipe, junto a Secretaria da Fazenda e ao Governador para buscar solução sobre a exigência da nota fiscal eletrônica para os integrados, lavouras permanentes, temporárias, pecuária e silvicultura que passaria a ser exigida a partir de 1º de abril de 2017.

Conforme o Decreto para as operações com integrados não inscritos no CNPJ passa a ser obrigatória NFE a partir de 1º de abril de 2017 e para os demais setores e para todos os produtores rurais a partir de 1º de janeiro de 2019. Em audiência pública realizada na assembleia legislativa no dia 16 foi encaminhada a constituição de uma comissão permanente que será coordenada e convocada pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz), com a participação de diversas entidades, dentre elas a Fetag/RS que terá como finalidade debater e encaminhar mecanismos de implementação para a nota fiscal eletrônica. Vários pontos ainda precisam ser resolvidos até que possa ser implantada a nota fiscal eletrônica, e a entidade acompanhará o andamento dos encaminhamentos e informar aos sindicatos.

 

 

Vice-governador conhece obra do Centro Vocacional Tecnológico

Guilherme Siebeneichler
março22/ 2017

Na manhã desta terça-feira, 21, em visita oficial à Expoagro Afubra, em Rincão Del Rey, no município de Rio Pardo (RS), o vice-governador do estado do Rio Grande do Sul, João Paulo Dornelles Cairoli, foi convidado a conhecer as futuras instalações do Centro Vocacional Tecnológico da Diversificação da Fumicultura do Vale do Rio Pardo (CVT).

Na ocasião, Cairoli foi recebido pela reitora da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Carmen Lúcia de Lima Helfer, e pelo pró-reitor de Extensão e Relações Comunitárias, Ângelo Hoff. Diante das futuras instalações, em construção desde 2016, o grupo, composto, também, pelo presidente da Afubra, Benício Albano Werner, pelo coordenador da Expoagro Afubra, Marco Antonio Dornelles e demais lideranças políticas, enalteceu o otimismo em relação ao projeto.

De acordo com Carmen Lúcia, o centro será utilizado para a propagação de conhecimento técnico, com a realização de cursos diversos. Conforme Hoff, o ambiente deverá contar com auditório, salas de aula, laboratórios e praça de alimentação. No momento, inclusive, a obra depende da liberação de recursos federais para sua continuidade.

A estimativa é de que as obras sejam concluídas até o fim de 2017, afirma Werner. O CVT é fruto de uma parceria entre Afubra, Unisc e Prefeitura de Rio Pardo. A área de terras, localizada à direita do pórtico de entrada, próxima ao estacionamento, foi cedida pela Afubra, por meio de desapropriação.

A proposta do Centro é promover a inclusão social e produtiva com a execução de projetos e programas de extensão tecnológica aliada à pesquisa, educação, empreendedorismo e inovação. Em breve, serão mais oito hectares (área cedida para o CVT) em prol do conhecimento no campo.