O Lions Clube Venâncio Aires Melvin Jones realizou no Pavilhão São Sebastião Mártir, no domingo, 12, ação especial para homenagear as mães voluntárias. O clube de serviços reconheceu o empenho das voluntárias que auxiliam na organização de agasalhos, alimentos, montagem de kits de limpeza e destinação de doações. O trabalho no pavilhão conta com a parceria do Lions Clube desde a criação, auxiliando na organização e direcionamento dos itens doados às famílias atingidas pelas enchentes no município.
Pavilhão São Sebastião Mártir mobiliza voluntários e doações para atingidos pelas enchentes

A solidariedade para ajudar as famílias afetadas pelas enchentes de maio em Venâncio Aires tem no Pavilhão São Sebastião Mártir o seu maior espaço de compartilhamento. É no local que mais de 100 toneladas de donativos já foram direcionados para pessoas atingidas, e segue sendo o principal ponto operacional para recebimento de novas doações e repassar para regiões atingidas no município.
No local, famílias podem garantir agasalhos, alimentação, água potável, roupas de cama e produtos de limpeza. No fim de semana caminhões vindos de Paraná e São Paulo, intermediados pelo Rotary Chimarrão e Rotary Novas Gerações, garantiram reposição de alimentos, coletes salva-vidas, equipamentos de segurança, produtos de limpeza, higiene, botas de borracha, ração para animais, colchões e agasalhos.
As doações foram feitas por meio de contato da presidente Aline Gauer, com a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros do Paraná e da empresa paulista Bellagro, que organizou o repasse de donativos para os atingidos de Venâncio Aires. Cerca de 70 toneladas de materiais foram entregues e passaram a fazer parte do depósito solidário venâncio-airense.
SUPORTE
Até o último fim de semana, cerca de 15 mil pessoas foram atendidas com 100 toneladas de doações. Outros repasses foram feitos diretamente às famílias, através de amigos e familiares. “Esse trabalho de recebimento, triagem e entrega de doações é viabilizado com a ajuda de tantas mãos que compartilham solidariedade, seja na entrega como no repasse. Estimamos que em torno de mil pessoas voluntárias já deixaram sua marca aqui nos pavilhões. Já para as doações individuais, feitas de forma direta às pessoas atingidas, que são fundamentais para um alcance geral na comunidade, não temos como estimar quantidades, apenas agradecer e agradecer”, destaca a vice-prefeita Izaura Landim, que tem coordenado os trabalhos no pavilhão.
MÓVEIS
Outra iniciativa que conta com a ajuda da comunidade é a campanha para arrecadação de móveis às famílias que tiveram perdas com as enchentes. O trabalho está concentrado no Parque do Chimarrão, junto ao espaço Lenz, onde as peças serão organizadas para doação. A prefeitura trabalha com equipe própria e também com serviços terceirizados para fazer a coleta e entrega das doações.
“Claro que quem puder trazer as doações até o parque ou também fazer a entrega direta às vítimas, vai favorecer e agilizar o processo para quem precisa. Mas nós estamos com o WhastApp 9 9910 9500 à disposição para quem quiser fazer a doação e precise que a gente busque os itens. Na mensagem é preciso informar o item que tem para doar, a localização e o responsável pela entrega”, informa o coordenador do parque, Noredi Rodrigues. Pelo mesmo canal, as pessoas podem fazer a solicitação dos móveis que precisam.
Com informações AI PMVA
Venâncio Aires contabiliza impactos da enchente na agricultura

Venâncio Aires e municípios da região seguem calculando as perdas no setor primário após as enchentes. A projeção inicial da Emater é de que os prejuízos ultrapassem os R$ 50 milhões no território venâncio-airense. No estado, estimativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta para perdas de pelo menos R$ 1,1 bilhão. Nas enchentes de setembro e novembro, a Capital do Chimarrão registrou perdas no meio rural superiores aos R$ 18,4 milhões. Os levantamentos são feitos por técnicos do escritório local da Emater/Ascar, que trabalham na compilação de dados.
O engenheiro agrônomo e chefe da unidade venâncio-airense, Vicente Fin, adianta que os números serão maiores, também pela grande quantidade de perdas nas propriedades, com equipamentos, animais, além das áreas produtivas. As produções de grãos, em especial de soja e milho, que estavam no campo, tiveram os maiores impactos. “Os dados serão atualizados de forma constante. Os grãos tiveram perdas significativas, assim como as perdas na pecuária,” afirma.
Os impactos para o setor primário também levam em consideração as mudanças nas áreas produtivas, sejam com o acúmulo de lodo em lavouras, ou até mesmo na destruição de áreas produtivas. Para o professor de agrometeorologia da Unisc, Jaime Weber, ao longo dos próximos meses estes efeitos serão sentidos na produção agrícola do estado. “Temos mais de 70% dos municípios atingidos pelas enchentes, muitos deles importantes produtores. Este impacto ainda será sentido também na agricultura como na economia geral do estado.”
QUEBRA
O potencial impacto da tragédia sobre o PIB brasileiro é da ordem de 0,2 a 0,3 ponto percentual. A estimativa leva em conta o peso do Rio Grande do Sul na economia brasileira. O agro gaúcho representa cerca de 15% do PIB estadual. Arroz, soja, trigo e carnes serão os principais produtos impactados pelas enchentes no território gaúcho, e devem interferir nos preços em todo o mercado nacional.
Atualmente, o estado está em período de colheita de verão, sendo que cerca de 70% da soja e 80% do arroz já foram colhidos. Além disso, o Rio Grande do Sul é responsável por aproximadamente 11% e 17% da produção nacional de frango e suínos, respectivamente.
PREJUÍZOS
Levantamento parcial da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que as tempestades registradas desde 29 de abril no Rio Grande do Sul geraram pelo menos R$ 8 bilhões em prejuízos financeiros. Segundo a entidade, os prejuízos relatados, R$ 4,4 bilhões referem-se ao setor habitacional, com 92,3 mil casas danificadas ou destruídas, R$ 2 bilhões foram relatados no setor público e R$ 1,5 bilhão no setor privado. A agropecuária é o setor econômico privado com perdas financeiras levantadas, somando R$ 1,161 bilhão. Dos municípios que auferiram os prejuízos, R$ 1,1 bilhão está relacionado à agricultura e R$ 61 milhões à pecuária.
A indústria reportou R$ 166,3 milhões em prejuízos. Outros R$ 122 milhões foram relatados por comércios locais. No setor público, o levantamento auferiu prejuízos de R$ 1,5 bilhão em obras de infraestrutura (pontes, estradas, drenagem urbana) e R$ 417,1 milhões em instalações públicas, como escolas, hospitais e prefeituras.
Prefeitura de Venâncio Aires já encaminhou R$ 9,5 milhões em pedidos de recursos para Defesa Civil Nacional

A Administração Municipal de Venâncio Aires, através da Defesa Civil, já finalizou duas do total de três etapas previstas pela Defesa Civil Nacional para a busca de recursos emergenciais das enchentes. Nos planos de Ação Humanitária e Ação de Reestabelecimento, o município comprovou perdas e solicitou recursos na ordem de R$ 9,5 milhões. A terceira etapa, que prevê Ação de Reconstrução, é apurada pela Administração Municipal como a etapa mais importante e complexa, pois se buscará, em até 90 dias, o diagnóstico, projetos e recursos para reconstrução de pontes, estradas, prédios públicos e moradias.
Na primeira etapa, referente a Ação Humanitária, que previa a aquisição de cestas básicas, kits de higiene e limpeza e colchões, Venâncio Aires foi contemplado entre os primeiros 30 planos aprovados no RS e conquistou o segundo maior valor: R$ 4 milhões, que ainda não foram depositados pelo Governo Federal. A segunda etapa, referente a Ação de Reestabelecimento, o Município cadastrou R$ 5,5 milhões para recolhimento e destinação de entulhos e horas-máquinas. “Esse plano ainda está sob análise da Defesa Civil Nacional, que possui prazo para aprovação e resposta”, explica a secretária da Defesa Civil do município, Deizimara Souza.
Em seguida, o Plano de Reconstrução já começa a ser trabalhado. Neste, a Administração Municipal realiza o levantamento de pontes e estradas avariadas, Postos de Saúde, Escolas e moradias necessárias para realocar as famílias que perderam tudo. “É neste plano que buscamos recursos nacionais para efetivar uma nova Emei Closs na cidade, moradias e um Posto de Saúde em condições na Vila Estância Nova”, adianta o prefeito Jarbas da Rosa.
Além dos planos para a Defesa Civil Nacional, a Administração de Venâncio Aires está atenta a programas e projetos de atendimento humanitário emergencial e já foi comunicada dos repasses de R$ 800 mil para horas-máquinas do Governo do Estado, R$ 200 mil da Defesa Civil Estadual, R$ 60 mil do Cisvale para combustível e R$ 60 mil para atendimento aos abrigos do Ministério do Desenvolvimento Social.
CRÉDITO: AI PMVA
População que necessitar pode buscar agasalhos no pavilhão São Sebastião

A queda das temperaturas e a proximidade do inverno aumentam a necessidade de se proteger e aquecer o corpo com roupas mais grossas. Neste ano, em Venâncio Aires, esta necessidade coincide com a assistência que o município vem prestando aos atingidos pelas recentes enchentes do arroio Castelhano e do rio Taquari. Com isso, o Gabinete da Primeira Dama está abrindo as feiras do agasalho para distribuição das peças a todas as pessoas que precisarem, junto ao pavilhão São Sebastião Mártir, enquanto houver a mobilização pelas vítimas. “Nossas equipes estão todas focadas neste trabalho aqui de recebimento, triagem e entrega das doações, por isso, vamos aproveitar essa organização aqui e também fazer as feiras do agasalho para todos que precisarem, mesmo que não tenham sido atingidos pelas chuvas”, explica a primeira-dama, Janete da Rosa.
As feiras de doações integram a Campanha do Agasalho e são realizadas todos os anos pelo gabinete da Primeira Dama para atender pessoas que precisem. Conforme Janete, roupas são os itens mais doados pela comunidade local e também chegam em volume expressivo, entre os donativos vindos de outros municípios e estados, por isso é possível abrir as doações a todas as pessoas que necessitarem. “As pessoas chegam aqui nos pavilhões e podem escolher peças e calçados que estão separadas por tamanhos e numeração o que facilita e agiliza o trabalho”, explica a primeira dama.
CRÉDITO: AI PMVA
Custo do recolhimento e destinação dos entulhos da enchente pode chegar a R$ 5 milhões em Venâncio Aires

O Município de Venâncio Aires é destaque no recolhimento e destinação de resíduos da enchente. Menos de duas semanas após o primeiro evento que assolou os municípios do Vale do Taquari, um levantamento aponta que apenas a Capital do Chimarrão conseguiu iniciar a força-tarefa de limpeza, recolhimento e destinação final de seus entulhos. O relatório encaminhado para a Defesa Civil Nacional aponta que o Município atuou com equipamentos próprios e terceirizados no recolhimento de 187 toneladas de resíduos na área urbana da cidade e projeta outras 513 toneladas para a área rural.
De acordo com a secretária do Meio Ambiente de Venâncio Aires, Carin Gomes, dez equipes atuaram na primeira etapa de limpeza: sete caminhões-garra contratados, equipe da limpeza urbana, homens do Exército e uma escavadeira para organização dos entulhos na área de depósito temporário. “Agora já organizamos o transbordo para o aterro definitivo, em local licenciado no município de Minas do Leão. O transporte inicia nesta semana”, explica a secretária.
Para o recolhimento e destinação final dos resíduos, a Administração Municipal calcula que serão investidos aproximadamente R$ 5 milhões que não estavam previstos no orçamento. “É também pelo custo e complexidade desta destinação que a maioria dos municípios do Vale do Taquari, apenas em janeiro e fevereiro deste ano, após um convênio com o Estado, conseguiram iniciar a destinação dos seus resíduos das enchentes de setembro e novembro. O que estamos fazendo é priorizar essa limpeza e reconstrução e buscar posteriormente o ressarcimento pela Defesa Civil”, esclarece o prefeito Jarbas da Rosa.
Em reunião com as Defesas Civis da região, nesta segunda-feira, 13, em Lajeado, o Município de Venâncio Aires foi case na condução dos seus trabalho de recolhimento e destinação dos resíduos de enchentes e deve servir de modelo para aquelas cidades que não pretendem aguardar pelos convênios do Estado e União para recolhimento dos entulhos.
CRÉDITO: AI PMVA
Caixa Econômica Federal libera saque calamidade para atingidos pela enchente em Venâncio Aires

Os trabalhadores residentes em mais seis municípios do Rio Grande do Sul já podem solicitar a partir desta terça-feira, o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. Desses, dois municípios -São Leopoldo e Venâncio Aires- ainda estão com o pagamento ativo, referente a enchentes ocorridas no final de 2023 e tiveram novo pagamento habilitado, referente a portarias publicadas devido às enchentes de maio de 2024.
A liberação, decorrente das enchentes nas cidades, pode ser solicitada à CAIXA por meio do Aplicativo FGTS. Para os atingidos pelo evento climático em Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul a solicitação precisa ocorrer até o dia 03 de agosto.
O saque é realizado na própria conta do FGTS, no valor limite de R$ 6.220,00 para cada evento definido como desastre natural no intervalo de, no mínimo, 12 meses. Em decorrência das fortes chuvas que castigam o estado gaúcho desde a semana passada, foi decretado o estado de calamidade pública, reconhecido pelo governo federal e, como consequência, os moradores do RS têm direito ao saque.
Critérios
Para ter acesso ao recurso, é necessário que o trabalhador possua saldo na conta do FGTS. Não há mais prazo mínimo de 12 meses entre o último e o novo saque na modalidade Calamidade para os residentes nos municípios habilitados do Rio Grande do Sul no mês de maio.
Passo a passo
- Instale o aplicativo FGTS
- Entre no app e acesse “Meus Saques”;
- Selecione “Outras Situações de Saques”;
- Entre em “Calamidade Pública”;
- Indique o município de residência e clique em “Continuar”;
- Opte pela forma que deseja receber o FGTS (crédito em conta bancária ou saque presencial);
- Anexe os documentos requeridos;
- Confirme a solicitação.
Como realizar o Saque Calamidade em agências da Caixa?
Ao chegar a uma das agências é necessário ter em mãos os seguintes documentos:
- Comprovante de residência em nome do trabalhador (emitido nos 120 dias anteriores à decretação da emergência);
- Caso não tenha o comprovante de residência, pode levar uma declaração com nome completo, data de nascimento, endereço residencial e número do CPF do trabalhador emitida pelo governo municipal, em papel timbrado, atestando que o trabalhador é residente na área afetada;
- CPF;
- CTPS física ou digital ou outro documento que comprove vínculo empregatício;
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado.
As categorias entendidas pelo FGTS como desastre natural para realizar o Saque Calamidade são:
- Enxurradas ou inundações bruscas;
- Enchentes ou inundações graduais;
- Inundações litorâneas provocadas pela brusca invasão do mar;
- Precipitações de granizos;
- Alagamentos;
- Vendavais ou tempestades;
- Precipitações de granizos;
- Tornados e trombas d’água;
- Desastre decorrente do rompimento ou colapso de barragens que ocasione movimento de massa, com danos a unidades residenciais;
- Vendavais muito intensos ou ciclones extratropicais; e
- Vendavais extremamente intensos, furacões, tufões ou ciclones tropicais.
Com foco no auxílio aos gaúchos, ALRS realiza primeira sessão 100% virtual de sua história

Com o objetivo de contribuir para agilizar ações e políticas de auxílio aos gaúchos atingidos pela maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, a Assembleia Legislativa gaúcha realiza, a partir das 14h desta terça-feira (14), a primeira sessão plenária deliberativa totalmente virtual de seus 189 anos de existência. De forma inédita, tanto o presidente da Casa, Adolfo Brito, quanto os deputados estaduais e assessores estarão em modo 100% remoto, para a votação de projetos estritamente relacionados à situação extrema enfrentada atualmente pelo Estado.
De caráter extraordinário, a sessão tem três projetos na pauta, todos incluídos por acordo em reunião extraordinária virtual dos Líderes realizada na última sexta-feira (10). O primeiro, de autoria da própria Mesa, é o Projeto de Resolução 4/2024, que modifica o Regimento Interno do parlamento, permitindo que, nos períodos de calamidade pública ou pandemia, o Legislativo sempre possa realizar sessões ordinárias ou extraordinárias deliberativas de maneira híbrida ou online.
O segundo item da pauta, também da Mesa Diretora, é o Projeto de Decreto Legislativo 1/2024, que reconhece a situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul manifestada pelo Poder Executivo, permitindo tornar mais célere e dinâmica, por exemplo, a deliberação de proposições emergenciais de ajuda aos gaúchos vitimados pelas cheias. A última matéria constante na pauta desta terça-feira é o Projeto de Lei Complementar 120/2024, que autoriza o Poder Executivo a, em caso de calamidade pública, suspender, interromper ou prorrogar prazos de concursos públicos, contratações emergenciais e convênios, entre outros.
Ineditismo
Durante o período da pandemia e em outras ocasiões em sua história, o Legislativo se reuniu por diversas vezes de forma híbrida, mas nunca com o presidente comandando a sessão plenária em um local externo ao Plenário 20 de Setembro. Os eventos climáticos que assolam o Estado levaram muitos deputados a permanecerem ininterruptamente atendendo a demandas junto às suas respectivas bases. Alguns parlamentares também ficaram ilhados, impossibilitando a realização de encontros presenciais neste momento.
Foto: Marcelo Oliveira
CRÉDITO: AI ALRS
Associações conveniadas e Administração Municipal decidem manter Festa Municipal do Colono

A 45ª edição da Festa Municipal do Colono de Venâncio Aires está confirmada para acontecer nos dias 26, 27 e 28 de julho na Associação Esportiva e Recreativa Terezinha – AERT, em Vila Terezinha. A decisão foi tomada após uma série de reuniões realizadas durante o final de semana, entre a Secretaria Municipal de Cultura e Esportes e as associações integrantes da festa.
De acordo com o Secretário da pasta, Sandro Kroth, a consulta teve como objetivo principal entender a disposição da comunidade, especialmente a anfitriã da edição em realizar os festejos, considerando os impactos da recente cheia que afetou o município, bem como a região do Vale do Sampaio. “Após constatar que a sede da AERT não foi prejudicada, apenas o campo de futebol, a comunidade concordou em prosseguir com os preparativos para o evento”, salienta Kroth.
Além da Associação Esportiva e Recreativa Terezinha – AERT, outras associações locais, como a Associação Bom Humor, de Linha Cecília; Associação Duvidosa, de Linha Duvidosa; Associação Santo Antônio, de Linha Santana e Associação de Leitura e Canto Jovialidade, de Linha Andréas, também concordaram com a realização da festa. O baile de escolha da Garota Teuto Brasileira, originalmente marcado para o dia 25 de maio, foi transferido para o dia 6 de julho na AERT. “Infelizmente está difícil para todos e não vemos a mínima possibilidade de realização do baile de escolha no mês de maio, mês este que é de luto para muitas famílias”, justificou o secretário.
O prefeito Jarbas da Rosa destacou a importância da decisão, enfatizando a necessidade de reconstruir o município, incluindo a restauração das estradas para garantir a acessibilidade durante o evento. “Essa reconstrução não será do dia para a noite. Cada dia será uma nova etapa e ao mesmo tempo precisamos nos unir para retomar as atividades gradualmente”, afirmou.
A 45ª edição da Festa Municipal do Colono de Venâncio Aires é uma realização da Associação Esportiva e Recreativa Terezinha – AERT e da Administração Municipal.
CRÉDITO: AI PMVA
Governo anuncia R$ 70 milhões para a Saúde e R$ 12 milhões para qualificar abrigos

O governador Eduardo Leite anunciou, nesta segunda-feira (13/5), a liberação de aproximadamente R$ 70 milhões em recursos para a Saúde, destinados para a rede hospitalar, saúde mental e atenção primária, além de R$ 12 milhões para qualificar a infraestrutura dos abrigos. Essas ações são medidas de resposta à enchente histórica que atinge o Rio Grande do Sul.
O repasse para a melhoria de abrigos será feito aos municípios. O valor será proporcional ao número de pessoas abrigadas em cada cidade. O governo do Estado destinará R$ 150 por pessoa acolhida. Atualmente, há 738 abrigos distribuídos em 90 municípios do Estado.
“Temos 80 mil pessoas em abrigos, seja das prefeituras, seja da sociedade civil. Mesmo que o abrigo não seja do Estado, queremos dignificar e ajudar a estruturar melhor esses espaços, onde as pessoas terão que conviver ainda durante muitos dias, devido às condições meteorológicas. O governo federal já faz um repasse para as prefeituras, e o governo do Estado vai complementar”, explicou Leite.
Na Saúde, serão encaminhados R$ 45,1 milhões para a rede hospitalar, R$ 12 milhões para a contratação de equipes multiprofissionais de saúde mental e R$ 12,7 milhões para a atenção primária em todos os municípios gaúchos. O total chega a cerca de R$ 70 milhões.
Quanto à logística das doações, o Estado criou um canal exclusivo (o telefone 0800 205 5151) para orientar sobre cargas acima de 1 tonelada. Com isso, o Executivo estadual espera otimizar o fluxo de trabalho das equipes e o encaminhamento dos donativos para as regiões necessitadas.
O vice-governador Gabriel Souza disse que esta é a maior operação logística da história do Rio Grande do Sul, pelo volume de carga em um curto espaço de tempo. “Queremos pedir àqueles que estão doando grandes volumes que utilizem esse canal para que possamos indicar os locais onde devem descarregar, na Grande Porto Alegre ou em outros sete pontos no interior do Estado, onde a Defesa Civil montou centros logísticos regionais”, afirmou.
“Queremos agradecer a todos que estão ajudando, no Brasil e no mundo. Estamos recebendo muitas carretas de todos os lugares do Brasil, navios no Porto de Rio Grande e até aeronaves, como o Boeing 757-200F, da organização não governamental americana Samaritan’s Purse”, acrescentou Gabriel.
O canal 0800 estará disponível todos os dias da semana, das 7h às 21 horas. Para doações de cargas abaixo de 1 tonelada, as informações estão disponíveis no site sosenchentes.rs.gov.br.
O pix SOS Rio Grande do Sul já arrecadou mais de R$ 93,4 milhões em recursos financeiros. O Comitê Gestor da campanha, que reúne órgãos públicos e entidades da sociedade civil, definiu que cada família afetada receberá R$ 2 mil. Para ser contemplada, a família deve atender a alguns critérios – como estar inscrita no CadÚnico ou no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). Todo o processo será feito com o máximo de transparência.
Alertas
O governador Eduardo Leite reforçou os alertas para a elevação dos rios nos próximos dias, especialmente na Região Metropolitana.
“Eldorado do Sul, Canoas, Porto Alegre e Guaíba estão sob atenção. Localidades que já foram atingidas na semana passada novamente terão essa incidência e precisão ser evacuadas. Pedimos a todos que deixem esses locais imediatamente e se coloquem em segurança”, enfatizou.
“Tivemos volumes de chuva muito elevados desde sexta (10/5). Então, a perspectiva é de que o Guaíba ultrapasse o pico anterior e chegue a 5,50 metros. Isso vai gerar, depois, um novo pico na Lagoa dos Patos”, projetou o hidrólogo da Sala de Situação, Pedro Camargo.
Os rios continuam subindo, mas haverá uma trégua nas chuvas. “A perspectiva é de que as precipitações diminuam. Agora, virá o frio, que será muito intenso ao longo dos próximos dias, principalmente entre quarta (15/5) e sexta-feira (17/5)”, observou a meteorologista da Sala de Situação, Cátia Valente.
CRÉDITO: AI GOV. RS
Foto: Lauro Alves/Secom