Reforma trabalhista pode ser votada até maio, com aprovação da urgência

Janine Niedermeyer
abril20/ 2017

Após ser derrotado na terça-feira, 18, a base governista venceu na quarta-feira, 19, a oposição e conseguiu 287 votos favoráveis à aprovação do regime de urgência para a votação do Projeto de Lei 6.787/16, que trata da reforma trabalhista.

Os contrários à urgência do projeto somaram 144 votos. Com a aprovação do regime de urgência, não será possível pedir vista ou apresentar emendas à matéria na comissão especial que analisa o substitutivo do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).

O relatório apresentado na comissão mantém a prevalência dos acordos coletivos em relação à lei, conforme previsto no texto original, e acrescenta outras modificações, como regras para o teletrabalho e o trabalho intermitente. O texto poderá ser votado diretamente no plenário já na próxima semana ou no início de maio.

A sessão destinada à votação foi marcada por forte embate entre oposição e governo. Deputados da oposição criticaram a inclusão do requerimento de urgência na ordem do dia, classificando-a de manobra regimental, pois a matéria já havia sido rejeitada na noite de terça-feira.

A confusão teve início após o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter encerrado a sessão que votava os destaques ao projeto de recuperação fiscal dos estados superendividados, cujo texto base havia sido aprovado na noite anterior, e chamado nova sessão exclusivamente para votar o requerimento.

O líder da minoria, José Guimarães (PT-CE), acusou o governo de querer votar a matéria a “toque de caixa”.

“Não se mexe tanto com a vida dos trabalhadores e se faz as coisas desse jeito. Não é aconselhável votar isso hoje, porque esse clima de tensão que se está estabelecendo aqui dentro impede que o Parlamento consiga dialogar”, disse.

O líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), justificou a nova tentativa de votação do requerimento com o argumento da necessidade de deliberar logo a matéria. “Quem quiser que ganhe o debate no argumento. Nós hoje estamos cumprindo de forma democrática aquilo que prevê o regimento dessa casa, respeitando a todos e votando uma matéria que é importante sim para o país”, disse.

Maia continuou com o processo de votação do requerimento que abre a possibilidade de que o projeto seja votado na próxima semana. Houve bate boca e deputados da oposição chegaram a subir na mesa diretora para protestar.

“O que está acontecendo aqui é muito sério. Essa matéria já foi votada no dia de ontem e não foi aprovada. O regimento é claro, essa matéria não poderia voltar a estar na pauta no dia de hoje. Não podemos voltar ao tempo do Eduardo Cunha”, disse o líder do PSOL, Glauber Braga (RJ), referindo-se ao ex-presidente da Casa, que ficou marcado por repetir votações de cujo resultado discordava.

Proposta de acordo

A oposição defendia a retirada do requerimento da pauta e propunha um acordo para se votar o projeto que altera vários artigos da legislação trabalhista no dia 8 de maio, após debate e votação na comissão especial que analisa a matéria.

Maia disse que não iria interromper a votação e que, após reunião, a oposição não quis fechar um acordo para que o projeto fosse votado em uma data intermediária, até o dia 3 de maio. “O PT não quis votar essa matéria no dia 3 de maio, então não teve acordo por esse motivo. Se a base tiver voto, a base ganha. Se não tiver, perde”, disse Maia.

O líder do PT, Carlos Zaratini (SP), confirmou o encontro, mas questionou a data com o argumento de que era necessário discutir melhor a matéria na comissão. “Era uma solução de acordo adiarmos essa votação para a semana do dia 8 de maio, já que na semana que vem poderia ser discutido na comissão especial, afunilando o debate para fazermos a votação no dia 8. Essa foi a nossa proposta”, rebateu.

Recuperação fiscal dos estados

Antes da votação do requerimento, após mais de cinco horas de debates, os deputados haviam deliberado dois dos 16 destaques ao projeto de recuperação fiscal dos estados superendividados. Foram rejeitados dois destaques, um do PCdoB e outro do PSOL, que pretendiam retirar as contrapartidas dos estados para aderir ao plano de recuperação.

Com a decisão de votar o requerimento, Maia adiou para a próxima semana a conclusão da votação dos destaques ao projeto.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

Supersafra de grãos também em Venâncio Aires

Janine Niedermeyer
abril20/ 2017

Em todo o Rio Grande do Sul a supersafra de grãos é comemorada pelo setor primário. A expectativa é de encerrar a atual safra com 18 milhões toneladas de soja colhidas. Em Venâncio Aires os números finais devem ser divulgados em junho, entretanto, a produção municipal segue a tendência gaúcha e deve ser recorde. A safra de milho no território venâncio-airense deve fechar o atual ciclo com incremento de 5%.

No município a área plantada com soja abrange 3,6 mil hectares na atual safra. A produção deve registrar crescimento de 14% e fechar o período com 11,4 mil toneladas colhidas. A produção de milho em grãos deve encerrar o período com 97,5 mil toneladas de produção.

A expectativa da Emater/Ascar é de que a colheita ocorra até o fim de maio nas duas culturas agrícolas. Conforme o gerente do escritório local, Vicente Fin, o ganho de produtividade é reflexo do clima. “Especialmente o incremento se deve a irrigação. Tivemos um período de chuvas adequadas que garantiram aumento na produção. Isso aliado a boa qualidade de sementes e do solo,” explica.

ESTADO
De acordo com o Informativo Conjuntural Emater, conveniada da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, divulgado nesta semana, a cultura do milho segue sem maiores problemas no Rio Grande do Sul. As lavouras registram excelente produtividade, que em alguns casos ultrapassa os 10 mil quilos por hectare.

“É bem provável que a produtividade média da atual safra ultrapasse o registrado ano passado, que foi de 6,4 mil quilos por hectare”, destaca a diretor técnico da Emater, Lino Moura.

A soja é outra cultura que se encaminha para a finalização, com 65% da área já colhida e outros 30% já em ponto de colheita. Assim como no milho, as produtividades seguem superando as expectativas, indicando que ficarão acima do ano passado, 2.981 kg/ha.

Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini

Nos pênaltis, Inter elimina Corinthians em São Paulo

Janine Niedermeyer
abril20/ 2017

Em São Paulo, Corinthians e Internacional voltaram a disputar um jogo acirrado para se garantir nas oitavas de final da Copa do Brasil. Quem levou a melhor no fim das contas foi o Colorado, mas somente após as cobranças de pênaltis na noite de quarta-feira, 19.

Após um novo 1×1, como havia sido em Porto Alegre no estádio Beira-Rio, as equipes levaram o duelo para o tudo ou nada nas penalidades. Na Arena em São Paulo, durante o tempo regulamentar, os gols foram anotados pelo volante Maycon aos 7min do 1º tempo e Fagner fez contra a favor do Inter, aos 26min da etapa final.

Emoção nos pênaltis

Durante os chutes de penal, as cobranças começaram com o Colorado, através do atacante Brenner que marcou 1×0. A equipe paulista estreou com Jadson, que também acertou: 1×1. William foi para cobrança na sequência para o Inter e chutou pra fora.

O Corinthians também pecou na cobrança, através de Maycon que chutou para Marcelo Lomba defender. Na terceira batida do time gaúcho, Valdivia fez 2×1 de pé direito. Em seguida o atacante Jô cobrou para os paulistas e com o pé esquerdo igualou em 2×2.

Dando sequência às penalidades, o Inter foi pra bola com o zagueiro Victor Cuesta, que mandou pro fundo da rede: 3×2. O Corinthians veio com Marquinhos Gabriel e errou após chute fraco no meio, com nova defesa de Marcelo Lomba com os pés. O Colorado poderia ter fechado a série e garantir a classificação, com Ortiz, mas o goleiro Cássio defendeu.

Ainda em 3×2 para o Inter, o Corinthians foi para cobrança com Fagner, que acertou o gol: 3×3. Nas batidas alternadas, de quem errar está fora, o Inter veio com Diego que anotou o seu para os gaúchos: 4×3. Os paulistas vieram em seguida com Guilherme Arana e isolou por cima do gol, classificando assim o Internacional em plena Arena.

Escalações:
Corinthians – Cássio, Pablo e Balbuena, Fagner e Guilherme Arana, Gabriel (Entrou Marquinhos Gabriel) e Maycon, Jadson e Rodriguinho, Ángel Romero (Entrou Clyaton) e Jô. Técnico Fábio Carille.

Inter – Marcelo Lomba, Léo Ortiz e Víctor Cuesta, William e Uendel, Anselmo e Rodrigo Dourado, Felipe Gutiérrez (Entrou Carlos) e Roberson (Entrou Valdívia), Nico López (Entrou Diego) e Brenner. Técnico Antônio Carlos Zago.

Resultados da 4ª fase:
São Paulo 0x2 Cruzeiro e Cruzeiro* 1×2 São Paulo
Vitória 0x2 Paraná e Paraná* 0x0 Vitória
Sport 2×1 Joinville e Joinville 2×1 Sport – Pênaltis: Joinville 3×4 Sport*
Goiás 2×1 Fluminense e Fluminense* 3×0 Goiás
*Classificados

Foto: Ricardo Duarte-AI Inter

Em Santa Maria, Guarani perde para o Inter

Janine Niedermeyer
abril19/ 2017

A noite até teve o balançar das redes para o Guarani, mas com gol anulado por impedimento, assim como ocorreu com o Inter. Apesar disso, foram os donos da casa que aproveitaram uma das oportunidades para marcar. Aos 33 do 2º tempo, Chiquinho marcou o único gol da partida pela 10ª rodada da fase classificatória da Divisão de Acesso do Campeonato Gaúcho.

O placar no estádio Presidente Vargas, no centro do estado na noite desta quarta-feira, 19, foi ruim para o rubro-negro, devido também a outros resultados da rodada. Com 14 pontos e sua segunda derrota pelo grupo A, o time índio ocupa agora a 5ª posição, saindo do G-4. No confronto o Inter até teve um jogador expulso, Paulo Henrique, nos minutos finais de jogo, mas que não favoreceu o rubro-negro.

O próximo duelo do time índio está confirmado para o domingo, 23, no estádio Edmundo Feix, a partir das 11h. A partida contra o Aimoré será a primeira em horário matutino na competição, uma vez que o jogo que o Guarani faria contra o Pelotas pela 2ª rodada foi cancelado na época, em função do excesso de chuva que alagou o gramado em Venâncio.

Escalações:

Inter-SM – Ian, Maldonado (Entrou Zanini), Paulo Henrique, Dionatan, Cássio, Fernando (Entrou Chiquinho), Enrico (Entrou Julinho), Marquinhos, Airton, Ícaro e Eduardo. Técnico Vinicius Munhoz.

Guarani – Eduardo, Murilo, Manolo, Aldo, Lando (Entrou Ramon), Sirena, Sampson, Urnau, Julio Cesar (Entrou Selton), Mauro e Nei (Entrou Padilha). Técnico Gelson Conte.

Foto: Pedro Pavan- Reprodução Twitter

10ª rodada – Resultados
Grupo A:
Avenida 3×0 S. Gabriel
Aimoré 2×0 Guarany
Pelotas 3×1 Santa Cruz
Grupo B:
Esportivo 0x0 U. Frederiquense
Glória 3×0 Tupi
Lajeadense 5×0 Brasil-FAR
São Luiz 4×2 Panambi

Classificação – Grupo A:
1º Aimoré – 17 pontos
2º Avenida – 16
3º Pelotas – 16
4º Inter-SM – 16
5º Guarani– 14 pontos
6º Santa Cruz – 11
7º Guarany – 8
8º São Gabriel – 8

Seis shows nacionais prometem agitar a 33ª Oktoberfest em Santa Cruz

Janine Niedermeyer
abril19/ 2017

Os shows nacionais da Oktoberfest, uma das mais tradicionais festas do Rio Grande do Sul, sempre são muito aguardados pelo público. Na noite desta quarta-feira, 19, foram anunciados os artistas que vão integrar a programação oficial da 33ª Oktoberfest, de 4 a 15 de outubro, em Santa Cruz do Sul.

Durante coquetel para autoridades, convidados e imprensa no Centro Cultural 25 de Julho, no Parque da Oktoberfest, foram divulgados os shows de Simone & Simaria + Anitta (dia 6 de outubro); Jorge & Mateus – foto acima (dia 7); Baile do Dennis (dia 11); DJ Alok (dia 13) e Cabaré II Night Club com Leonardo e Eduardo Costa (dia 14).

Todas as apresentações, realizadas em parceria pela Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp) e Camarote Produções, de Campo Bom (RS), acontecem na Arena de Shows, às 23 horas, junto ao campo do Estádio Municipal, no Parque da Oktoberfest.

“Uma parceria que deu certo em 2016 e que se renova em mais uma edição da festa”, destaca o presidente da 33ª Oktoberfest, Djalmar Ernani Marquardt.

Embora seja inspirada nas tradições alemãs, a festa – que recebe anualmente cerca de 400 mil visitantes, no parque e na cidade, e tem mais de 500 horas de música –  mostra que tem espaço e público para diferentes estilos musicais. “Temos atrações para todos os gostos e estilos. Buscamos opções que atendam as necessidades da festa e também do público que nos prestigia”, destaca.

Ingressos (1º lote promocional – até 6 de maio):
Shows Balada Loka (Simone & Simaria e Anitta) e Jorge & Mateus
Pista: R$ 80,00 (inteira), R$ 40,00 (meia) e R$ 40,00 (solidário*)
Front VIP: R$ 90,00
Camarote: R$ 70,00
Backstage: R$ 250,00

Shows Baile do Dennis e DJ Alok
Pista: R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia) e R$ 30,00 (solidário*)
Front VIP: R$ 70,00
Camarote: R$ 60,00
Backstage: R$ 250,00

Show Cabaré
Pista: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 35,00 (solidário*)
Mesas: R$ 1.000,00 para 4 pessoas (3 primeiras filas) e R$ 800,00 para 4 pessoas (demais filas)
Camarote: R$ 60,00
Backstage: R$ 250,00

(*) Solidário: Ingresso com preço promocional, que pode ser adquirido por qualquer pessoa , que deve doar um quilo de alimento não perecível no momento do acesso ao show. O volume arrecadado será doado ao Banco de Alimentos de Santa Cruz do Sul.

Pontos de venda:
Site: www.minhaentrada.com.br
Santa Cruz do Sul – Óticas Soller, Casa de Clientes Gazeta, Afubra Arroio Grande e
Livraria da Unisc
Outras cidades:
Lojas Multisom: Shopping Novo Hamburgo, Shopping Canoas, Rua dos Andradas (Porto Alegre), Santa Maria e Passo Fundo

Fonte: Assessoria de Imprensa da 33ª Oktoberfest e Feirasul – Four Comunicação

Foto: Divulgação

 

Bulldogs utilizará campo na Santa Tecla para treinamentos

Janine Niedermeyer
abril19/ 2017

O Bulldogs Futebol Americano poderá utilizar o campo reestruturado no bairro Santa Tecla. O acordo foi feito com a Secretaria de Cultura e Esportes de Venâncio Aires após o espaço ser entregue pela construtora responsável pela edificação na última segunda-feira, 17.

Apesar de área no momento estar sobre responsabilidade da pasta, um dos beneficiados provisoriamente será a equipe, que atualmente disputa o estadual da modalidade e manda seus jogos no estádio Edmundo Feix, sendo o próximo dia 30 de abril contra o Juventude.

Segundo o Head Coach e Presidente da equipe, Miguel Greiner, no momento a utilização será uma espécie de posse provisória do campo, pois ainda vai ocorrer o processo de chamamento público para que entidades interessadas se candidatem a administrar o espaço. Apesar disso, Greiner reforça a importância de neste momento contar com tal infraestrutura.

“Um campo de treinamento próprio para o Futebol Americano será de fundamental importância para a evolução do nível do esporte na nossa cidade. Teremos condições de estabelecer uma rotina de treinos, sem precisar contar com imprevistos de o campo estar sendo utilizado e termos que improvisar o treinamento em locais inadequados. Além de toda a estrutura física para guarda dos materiais, equipamentos, eventualmente alojamento de atletas que vem de fora da cidade para treinar e também para realização de reuniões e estudo com os atletas. É um passo muito importante para a semi-profissionalização do nosso esporte”.

Atualmente o Bulldogs não conta com um espaço fixo para seus treinamentos. O time já chegou a fazer seus trabalhos no campo de futebol do bairro Aviação, porém, o espaço deu lugar a um investimento imobiliário. Em outro espaço, no campo da Assive no Parque do Chimarrão os treinos ocorrem quando existe viabilidade de horários e em paralelo, na Sede dos Motoristas.

Segundo o secretário de Cultura e Esportes, Saul Zart no mais tardar no início de maio devem ocorrer os chamamentos, tanto para esta estrutura, como para demais locais do Poder Público. “Temos ali na Santa Tecla dois ou três interessados naquele imóvel, mas queremos até ver se não haja um consenso para mais de uma utilizar”.

Investimentos

Na manhã da segunda-feira, 17, representantes da Prefeitura de Venâncio Aires foram ao local conferir a infraestrutura final. O espaço que estava em reformas desde 2014 conta com uma área de 151,34 m² construída, tendo estrutura com vestiários para jogadores e arbitragem, hall, cozinha, copa, arquibancadas e sanitários.

O campo de futebol tem 102 metros de comprimento, por 65 metros de largura. A obra, que começou em 23 de junho de 2014, custou R$ 312.592,73 e foi arcada com recurso do Ministério do Esporte e do Município.

Foto: Samuel Gisch/ PMVA

Orquestra da Unisc realiza concerto de outono

Guilherme Siebeneichler
abril19/ 2017

A Orquestra de Câmara da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) realiza concerto de outono na próxima quarta-feira, dia 26 de abril. A apresentação ocorrerá no Auditório Central da instituição, a partir das 20h, com entrada franca. O repertório contará com Concerto de Brandemburgo N. 3 BWV 1048, de Sebastian Bach; Divertimento em Fá Maior K. 137, de Wolfgang Mozart; Adagio em Sol Menor-Albinoni, de Remo Giazotto; e Suíte Holberg, de Edvard Grieg. A regência será do maestro Leandro Schaefer.

Algumas curiosidades sobre as obras

Concerto de Brandemburgo N. 3 BWV 1048 é um conjunto de seis peças para várias formações orquestrais.  Composta entre 1718 e 1721, as peças foram dedicadas e apresentadas ao Marquês Cristóvão Ludovico de Brandemburgo-Schwedt, em 1721.  Não se sabe ao certo o motivo da composição – uns dizem que Sebastian Bach estaria tentando insinuar-se nos círculos reais para conseguir o ambicionado título de compositor da corte, honra que obteve 15 anos depois, e outros dizem que o marquês pediu a obra a Bach porque o viu tocando na corte de um rival. Este trabalho ficou esquecido na biblioteca do Marquês até a sua morte em 1732, quando foi vendido por poucos centavos e publicado somente em 1850.

Divertimento em Fá Maior K. 137 é uma obra de três movimentos composta em 1772, em Salzburgo, para quarteto de cordas. Mozart tinha 16 anos quando a escreveu e, apesar da pouca idade, o compositor já transparecia a sua maturidade musical. O primeiro movimento em andante é marcado por lindas melodias. O segundo movimento, um alegro di molto, é extremamente rápido, o que exige dos intérpretes virtuosismo, precisão e domínio técnico absoluto do instrumento. O último movimento, um alegro assai, possui um caráter mais dançante, alegre e jovial.

Adagio em Sol Menor-Albinoni, conhecida popularmente como Adagio de Albinoni, é uma obra para cordas, solista de violino e órgão que, na verdade, não foi composta por Albinoni, mas, sim, pelo musicólogo Remo Giazotto. Ele se utilizou de fragmentos melódicos e do caráter composicional típico de Albinoni para reescrever esta obra. A partitura desta música foi encontrada pouco depois da Segunda Guerra Mundial nas ruínas da biblioteca estadual da Saxônia, em Dreslen. É muito conhecida e integra a trilha sonora do filme Gallipoli, de 1981.

Suíte Holberg é uma obra originalmente composta para piano e possui cinco movimentos baseados na dança barroca. Foi uma homenagem de Grieg aos 200 anos de aniversário de Ludvig Holberg, composta em 1884.

CRÉDITO: Assessoria de Imprensa UNISC

Relatório da Previdência exclui o fim da isenção a filantrópicas

Janine Niedermeyer
abril19/ 2017

O relator da reforma da Previdência deputado Arthur Maia (PPS-BA) retirou do seu parecer o fim das isenções às instituições filantrópicas das áreas da educação, saúde e assistência social.

O acerto ocorreu na noite de terça-feira, 18, e foi articulado pelos deputados federais Darcísio Perondi (PMDB/RS) e Leonardo Quintão (PMDB/MG). O parecer começou a ser lido hoje pela manhã pelo relator e deverá ser retomado à tarde na Comissão especial da Câmara.

O recuo ocorreu após o Sindicato do Ensino Privado do RS (SINEPE/RS) e outras entidades do setor mobilizarem deputados federais para a importância da filantropia e o impacto do fim das isenções: só na educação, 100 mil alunos no Rio Grande do Sul e 600 mil em todo o país ficariam sem bolsa de estudo.

“Foi uma consagradora vitória e um reconhecimento às instituições filantrópicas. Embora nada esteja garantido, porque tudo ainda pode mudar até a assinatura do presidente Temer, comemoramos a vitória da educação”, destaca o vice-presidente do SINEPE/RS e diretor da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Osvino Toillier, que há quatro semanas está em Brasília em encontros com deputados e senadores. Ele destaca a articulação conjunta com a Fenep e o Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas – FONIF.

Mobilização

Desde março, o SINEPE/RS tem atuado contra o fim das isenções para as instituições de ensino. A entidade promoveu evento, criou abaixo-assinado na Internet que contou com mais de 12 mil assinaturas, e participou de audiências públicas com mais de 70 deputados federais e senadores.

“Vimos que a nossa obrigação, enquanto representantes de instituições filantrópicas, era dar todo o esforço possível em prol daqueles que mais precisam, considerando que a filantropia serve para atender a parte da população não atendida pelo Estado”, ressalta Toillier.

Fonte: Assessoria de Imprensa – SINEPE/RS

Governo cede mais um pouco nas regras da reforma da Previdência para os rurais

Guilherme Siebeneichler
abril19/ 2017

O parecer da PEC 287, apresentado nesta terça-feira, 19, na Comissão Especial, confirmou novo recuo do governo na proposta para a aposentadoria rural. Além da manutenção dos 60 anos de idade mínima dos homens, já antecipados na terça-feira, o substitutivo do relator, Arthur Maia (PSD/BA), prevê 57 anos para as agricultoras e 15 anos de comprovação de atividade para ambos. “Avançamos em pontos importantes, mas o projeto ainda não atende a integralidade dos nossos pleitos”, afirma o deputado Heitor Schuch (PSB/RS), que esteve reunido nesta tarde com o Assessor Especial da Assessoria Especial da Casa Civil da Presidência da República, Renato Vieira, em Brasília, juntamente com representantes da Fetag e da Contag.

No encontro, o parlamentar reforçou a necessidade de manutenção das atuais regras para os trabalhadores rurais, como os 55 anos para as mulheres e contribuição sobre a produção comercializada, e não individual e direta como como está na reforma da Previdência, com valor igual ou menor do que o Micro Empreendedor Rural (MEI), hoje de 5% sobre o salário mínimo por mês. “A pressão funcionou e a o governo cedeu, mas a proposta segue penalizando as mulheres e inviabilizando a permanência dos agricultores no sistema, já que grande parte não terá como fazer a contribuição mensal, porque a renda da propriedade é sazonal, conforme a safra e, muitas vezes, acaba sendo frustrada pelo clima”, afirma Schuch, que é presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar. “Precisamos intensificar a mobilização, junto com a Contag, Fetas e os sindicatos”.

Inicialmente, a PEC igualava os trabalhadores rurais aos urbanos, exigindo 65 anos de idade mínima para ambos os sexos, e comprovação de 25 anos de atividade. Entre os pontos que também avançaram em relação à proposta original estão a possibilidade de acúmulo de aposentadoria e pensão até dois salários mínimos e benefício assistencial LOAS de um salário mínimo.

Romeu Schneider é reconduzido para a presidência da Câmara Setorial do Tabaco

Guilherme Siebeneichler
abril19/ 2017

Após nove anos à frente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, o secretário da Afubra, Romeu Schneider, volta a assumir a presidência. Nos dois últimos anos o ex-prefeito de Venâncio Aires, Airton Artus (PDT), liderou os trabalhos em defesa do setor produtivo do fumo. O órgão está ligado ao Ministério da Agricultura.

Conforme Schneider, o novo mandato terá enfoque nas ações de combate ao mercado ilegal de cigarros. “Queremos seguir o trabalho realizado por Artus e garantir ações efetivas no combate ao comércio ilegal. O governo tem feito ações que colaboram com o produto irregular.”

Na avaliação do presidente, o aumento de tributos sobre os cigarros brasileiros, além de diminuir a comercialização, fomenta o produto ilegal. “O governo acha que com aumento dos impostos vai aumentar a arrecadação, mas não é isso que ocorre, ele derruba as vendas,” argumenta.

PRONAF 

A restrição aos financiamentos por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para os produtores de tabaco que não comprovam o percentual de 40% da área diversifica com outras culturas, segue na pauta de debates da Câmara Setorial do Tabaco. Schneider revela que uma audiência será agendada com o Ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para discutir a situação dos financiamentos e buscam uma decisão final.

Na avaliação do grupo, a restrição ao financiamento por meio do Pronaf ao invés de fomentar a diversificação das lavouras de tabaco, barra o desenvolvimento e compra de equipamentos para fomento de outras produções agrícolas.