O ano passado não foi positivo para os registros empresariais de Venâncio Aires. Segundo levantamento da Secretaria Municipal da Fazenda, em 2016 foram 359 pedidos de baixas de CNPJs. Se comparado com os últimos três anos esse foi o pior resultado. Em 2015 foram 307 cadastros do tipo. Já em 2014 foram 306 pedidos de encerramento de negócios. Os dados levam em consideração todos os cadastros empresariais (Limitada, MEI, Cooperativa e Sociedades).
Em compensação, atualmente estão em atividade no município 6.958 empresas, segundo dados do Ministério da Fazenda, até o dia 15 fevereiro de 2017. O número é 0,50% maior quando comparado a 2016, que estavam ativos na Capital do Chimarrão 6.878 negócios.
O processo de solicitação de encerramento é previsto no Código Tributário municipal e nacional, se não for realizado o pedido de fechamento da empresa, a cobrança de tributos será mantida. Os dados estaduais também tiveram cenário nada bom para os negócios. Com a recessão e baixa na economia os registros na Junta Comercial do Rio Grande do Sul também tiveram oscilações.
Em 2016 no estado foram registrados 54.489 fechamento de empresas. O maior número é de companhias limitadas e microempreendedores individuais. Entretanto, 2015 teve o encerramento de 64.991 empresas. Já 2014 foram 31.349 pedidos de encerramento registrados em todo o estado. Em 2017 os números gaúchos já estão com 4.673 pedidos de fechamento de empreendimentos. Em compensação o número de novos negócios é o dobro. Somente em janeiro em todo o território gaúcho foram criadas 11.502 novas empresas.
VAREJO
No ano passado, o varejo nacional teve o pior ano de sua história dada a recessão econômica, movimento seguido pelo setor no Rio Grande do Sul. Pelo segundo ano consecutivo, a relação entre o número de fechamentos do segmento de lojas e criação de pontos de venda é negativa para o setor. O saldo desta conta em 2016 é de menos 7.300 estabelecimentos em funcionamento, enquanto em 2015, pior ano para o varejo gaúcho, foram 9.200 negócios fechados, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
CRÉDITO: AI/CDLPoa