Os negócios internacionais com tabaco em folhas ao longo de agosto, mesmo sem encerrar os dados do mês, já apontam para alta na balança comercial. Até o dia 28, o produto em folhas, principal exportado pelo Vale do Rio Pardo, movimentou US$ 216,6 milhões, alta de 14,8% se comparado ao mesmo período do ano passado. Com o resultado ao longo dos 28 dias de agosto de 2023, o resultado financeiro já é o melhor desde 2017.
O aumento do valor ocorre pelo crescimento no volume exportado e valorização do produto no mercado global. Ao longo de agosto de 2023 foram embarcadas 31.190,7 toneladas. Em agosto de 2022 foram 30.535,5 toneladas embarcadas. A média diária de exportações com tabaco em folhas chegou a 2.227,9 toneladas, frente a 1327,6 toneladas. O preço pago por tonelada exportada registra crescimento de 12,8%, e contabiliza US$ 6.946,6 por tonelada comercializada.
Os dados consolidados de janeiro a julho apontam para alta nos negócios com tabaco em folhas de 26,1%, movimentando US$ 1,28 bilhão. No período foram embarcados 193,1 mil toneladas. O preço médio pago por quilo chega a US$ 6,67, aumento de 45,3% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
A projeção do Sinditabaco é de ultrapassar os valores gerados no ano passado, quando o tabaco em folhas gerou US$ 2,20 bilhões, com 412,3 mil toneladas embarcadas. No período, o preço pago por quilo fechou em US$ 5,34, crescimento de 31,5% se comparado ao período de 2021.
O Rio Grande do Sul é o principal exportador de tabaco do país. No acumulado de 2023 o estado já movimentou US$ 297 milhões a mais, com US$ 1,21 bilhão em negócios internacionais com o produto. Santa Catarina aparece na segunda colocação, com US$ 75,2 milhões em exportações. Já o Paraná aparece na terceira posição, com US$ 3,03 milhões movimentados neste ano.