“Negar a ciência é preguiça intelectual”, afirma CEO da PMI sobre risco reduzido do tabaco aquecido

Olá Jornal
maio19/ 2023

“Negar a ciência é preguiça intelectual”. Este é o recado do CEO da Philip Morris International (PMI), Jacek Olczak, para os céticos da nova tecnologia do tabaco aquecido. Às vésperas de completar 10 anos no mercado, enfatiza que a pesquisa da indústria que aponta redução de risco de 95% no novo produto, o IQOS, não pode mais ser ignorada por cientistas, reguladores, governos e sociedade.

Falando direto do Cubo, o centro de inovação e tecnologia da multinacional onde são desenvolvidas pesquisas e os novos produtos que buscam menor risco, o CEO deixa claro que nove anos depois da criação do IQOS é o limite para a dúvida. O evento global sobre a transformação da indústria do tabaco, Technovation, foi realizado no último dia 09, na Suíça. O Olá Jornal participou do evento em cobertura internacional com mais de 30 países.

À frente da empresa líder do movimento de transformação, Olczak ressalta que, inicialmente, o receio era compreensível, mas hoje não tem mais espaço. “Em 2014, quando essa ciência estava surgindo, tudo bem algumas pessoas dizerem que a evidência talvez não fosse suficiente, talvez não fosseconclusiva, talvez outros métodos devessem ser aplicados para confirmar as conclusões da Philip Morris. Mas em 2023, dez anos depois, as pessoas ainda nos dizem, dizem a mim, que a ciência não existe. Francamente, isso é uma mentira, e isso não é apenas a ciência da Philip Morris, mas outra parte da ciência também”, afirma.

Ao mesmo tempo, considera que negar é impedir o avanço da eliminação da combustão do cigarro para mais de um bilhão de fumantes. “Cada vez que atrapalhamos essa mudança, a taxa de risco ou a taxa de dano, o 100% do dano, continua a crescer, que é a taxa de fumaça. Não é mais engraçado, porque há consequências”.

RESISTÊNCIA
O CEO também compartilhou a jornada da PMI em busca de um futuro livre de cigarros por meio da criação de produtos de risco reduzido. Destacou a importância da ciência na criação desses produtos, a resistência enfrentada pela indústria do tabaco ao recrutar cientistas para essa área, bem como a necessidade de mudança do ecossistema da indústria para aceitar esses produtos.

“Foi realmente extremamente difícil. As primeiras pessoas que se juntaram à PMI que começaram a trabalhar com produtos de redução de risco, que nos ajudaram a desenvolver produtos de risco reduzido, essencialmente arriscaram toda a carreira futura”, lembra o CEO sobre o preconceito com quem trabalha com o tabaco.

Para Olczak, não importa quem faz a ciência, se é a empresa ou não. O foco deve ser a própria ciência e seus resultados. Cita a indústria farmacêutica como exemplo que desenvolve e assina as pesquisas dos medicamentos. Isso porque há um regulador entre elas que faz com que as crenças farmacêuticas sejam provadas e suportadas.

“Por que a mesma coisa não pode ser aplicada ao tabaco? Esse argumento de que a ciência não existe, ou que existe por causa de Philip Morris, é um argumento completamente idiota, porque nós não vamos para a essência. A essência é, temos reduzido as substâncias potencialmente perigosas a um grau muito alto no aerossol de fumaça? Sim, nós fizemos”.

Ele afirma ainda que a criação de produtos de risco reduzido é uma oportunidade para salvar vidas e que é preciso dar acesso a esses produtos para as pessoas. “É nosso trabalho lutar, ir, e trazer a verdade aos olhos dos fumantes, senão nós vamos criar dano além do que o dano pode ser, que podemos evitar, que podemos salvar muitas vidas”, conclui o CEO.

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