A Prefeitura de Venâncio Aires estuda alternativas para a coleta e transporte de resíduos sólidos urbanos. Com custo mensal de aproximadamente R$ 400 mil para o chamado “contrato do lixo”, o prefeito Jarbas da Rosa, a vice Izaura Landim, o engenheiro ambiental, Maurício Almeida, e o secretário do Meio Ambiente, Nelsoir Battisti, visitaram nesta quinta-feira, 18, o sistema implantado pelo município de Passo Fundo, no norte do Estado. A cidade conseguiu reduzir os valores pagos através de uma municipalização do serviço de coleta e aquisição particular de containers.
Com valores que ultrapassam R$ 4,5 milhões ao ano, a Administração Municipal fará novo modelo de licitação para o lixo em outubro de 2021. “O assunto é complexo e ainda não temos uma decisão do caminho a adotar. Estamos analisando todas as possibilidades para só depois tomar uma decisão se seguimos a terceirização completa ou modelo misto de gestão”, explica Jarbas da Rosa.
Nelsoir Battisti acrescenta que a visita possibilitou avaliações com relação a troca de experiências e avanços já conquistados pela Capital do Chimarrão, como na usina de triagem de Linha Estrela.
O modelo apresentado pela Prefeitura de Passo Fundo contém containers de menor porte para depósito de lixo seco e orgânico. Os equipamentos possuem rodas para deslocamento e são de propriedade do município, diferente dos equipamentos locais. Atualmente, Venâncio Aires gera em torno de 21,3 toneladas de resíduos sólidos por mês e menos de 10% desse montante é reciclado.
ECOPONTO
Um dos destaques vistos em Passo Fundo e que deve ser adotado pelo município de Venâncio Aires é o Ecoponto. O projeto prevê um local para a população destinar materiais que não podem ser depositados no lixo comum, como vidros, restos de construção, galhos oriundos da poda, lixo eletrônico, entre outros. O objetivo é proporcionar uma área, junto ao pátio da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (SISP) específica para descarte desse material, enquanto o Município se encarrega da destinação correta. “Facilita para o Município e para o contribuinte que paga seus impostos e precisa de um local para esse descarte”, finaliza Jarbas.
CRÉDITO: AI PMVA