Para o próximo ano, o Executivo busca solucionar a degeneração da mata às margens do Arroio Castelhano na RSC-453. Entre as medidas estudadas pelo Executivo está uma parceria com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IPH da UFRGS-, para a realização de um diagnóstico que aponte a melhor solução para a recuperação da vegetação naquela região.
A fim de promover melhorias imediatas e dar vasão a água do Arroio, a Administração Municipal, através da Secretaria de Meio Ambiente, têm realizado retirada de lixo e de galhos e árvores que impediam o curso normal da água. A ação, paliativa, é realizada pela empresa MJ Serviços. Os trabalhos de limpeza de resíduos e desassoreamento do Arroio Castelhano foram realizados de forma manual, já que não foi possível a entrada de máquinas. Para janeiro mais dois trechos receberão os trabalhos de retirada de materiais.
Uma das possíveis causas da água empossada nas margens e tem provocado a morte das árvores pode estar relacionada a limpeza das galerias, que não havia sido realizada há muitos anos e foi feita no ano passado e que tem evitado a ocorrência de enchentes na cidade – principalmente no Loteamento Artus -, mas que acabou represando a água do Castelhano.
Segundo o Prefeito Giovane Wickert, que foi conferir a situação no local, uma dragagem da água em meio a vegetação também pode ser uma solução. Mas a dificuldade de entrada de máquinas pode impedir a ação. “Se tiver a possibilidade de colocar máquinas na beira do asfalto e ter canos longos para fazer esse sugamento até pode ser que seja viável, mas é preciso ver a viabilidade disso e pode ser que resolva de forma paliativa. Por isso, o estudo através do IPH será de grande importância para resolver de vez a problemática naquele local”, destaca o Chefe do Executivo.