Mesmo com o aumento exponencial de novos casos de Covid-19 no Brasil, o Ministério da Saúde prevê que o pico ocorrerá somente em fevereiro, em razão da variante ômicron, que já representa mais de 90% das novas infecções no país. De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, a preocupação da pasta é avançar com a imunização e aumentar a capacidade de atendimento na rede pública, a fim de suportar a pressão esperada.
“O pico da onda ômicron acontece cerca de 45 dias após o início das infecções. Então temos que nos preparar para os próximos 30 dias, quando teremos o maior número de casos e, consequentemente, uma maior pressão sobre o sistema de saúde”, afirmou Queiroga, em conversa com jornalistas, nesta segunda-feira.
Pensando nisso, o Ministério da Saúde prorrogou, por mais 30 dias, a ajuda de custo dada a estados e municípios para a manutenção de 14.254 mil leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Ainda assim, Queiroga observou a necessidade de investir nas vagas para atender casos menos graves. Segundo o ministro, o perfil do paciente ômicron demanda mais de leitos clínicos, e, por isso, o objetivo é “fortalecer o atendimento da atenção primária.”