Apesar da baixa internação hospitalar pelo novo Coronavírus (Covid-19) o momento exige atenção. O alerta é da infectologista Sandra Knudsen. A especialista explica que é preciso estar atento ao que acontece ao redor do município, monitorando as cidades vizinhas. “A gente tem que ficar de olho por que se nós temos esses outros locais próximos a nós com índices de internação elevados novamente, com leitos de UTI ocupados, nós temos que ir fazendo o nosso trabalho como comunidade que é aumentar cada vez mais o número de vacinados no nosso município”, orienta.
Conforme boletim epidemiológico, até esta sexta-feira, 04, o Hospital São Sebastião Mártir estava com 11 pessoas internadas no setor clínico. Em contrapartida, há 1.304 pacientes em recuperação domiciliar.
Para a infectologista, a redução no número de internações frente ao recorde de novos casos ocorre devido a imunidade adquirida pela população aliada a uma variante de menor risco. “Ao ao meu ver, se deve a quantidade de imunizados no nosso município, seja por doenças ou pela vacina e talvez a gente tenha alguma cepa não tão agressiva correndo aqui”.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, em janeiro 65% das internações e 67% das mortes ocorreram em pessoas que não haviam recebido nenhuma dose da vacina ou tinham o esquema incompleto.
FLUORONA
A dupla infecção por Covid-19 e Influenza ainda não teve confirmação no município. A testagem para o vírus da gripe é feita somente em pacientes internados e, até o momento, não há registro.
Sandra explica que a falta de acesso aos testes dificulta a identificação, o que não significa que não haja casos. “A gente não pode descartar porque habitualmente essa pesquisa não é realizada. A gente não tem um acesso fácil a exames de Influenza, um exame que é de alto custo e que não tem disponível para a grande maioria da população”.