O objetivo do trabalho é oferecer orientação adequada, preservando a rede de saúde para os casos mais graves. O iniciativa de reunir os médicos voluntários foi da equipe do aplicativo Tummi.
As pessoas que estiverem com tosse, febre, falta de ar e outros desconfortos podem registrar como estão se sentido. Elas vão responder a um questionário elaborado por pneumologistas. Se ele classificar como provável diagnóstico de COVID 19, o paciente é encaminhado para uma tele-consulta com um dos especialistas da rede. O atendimento da equipe coordenada pelo Dr. Carlos Eurico Pereira é gratuito. Se o paciente entrar no site de madrugada, vai poder agendar uma consulta.
“Fazer essa conexão com os especialistas, que possam passar informações confiáveis, pode fazer uma grande diferença neste momento de muita ansiedade e medo”, diz a Dra. Alessandra Morelle, uma das criadoras do Tummi. Mais de 50 profissionais já se colocaram à disposição para trabalhar. A maioria deles é do Rio Grande do Sul, sede do Tummi, mas há especialistas de Santa Catarina e do Nordeste. Outros médicos podem entrar na rede se cadastrando no próprio site. Todos recebem treinamento para fazer a tele-orientação.
“Muitos médicos não podem participar do front desta guerra por terem idade ou doenças de base que os colocam em grupos de risco. Outros já estão isolados com sintomas do Coronavírus. Esta é uma forma nobre e humanitária de auxiliar no combate à pandemia sem se expor a riscos desnecessários”, completa a oncologista. O site também vai ser um aplicativo, que será lançado em breve.
Apoio emocional – o site também oferece um questionário para avaliar estresse, ansiedade e depressão dos pacientes. Se ele indicar a necessidade de atendimento, a pessoa é encaminhada para consulta on-line com uma equipe de psicólogos voluntária.
Sobre o Tummi para pacientes oncológicos: o paciente registra como está se sentindo no dia-a-dia e o app gratuito indica se há necessidade de procurar atendimento de urgência, agendar consulta com o oncologista ou se não há motivo para preocupação. Saiba mais no site https://tummi.org/.
CRÉDITO: Assessoria de Imprensa