As negociações para definição do preço do tabaco na safra 2024/2025 serão retomadas com as empresas a partir de janeiro. Na primeira rodada não houve acordo. Neste sábado, 28, a Afubra divulgou a relação de itens que são levados em consideração para definir os custo da produção. Cada empresa possui valores diferentes, que entram nas negociações. De maneira geral, a mão de obra é o principal componente de avaliação dos custos.
No total são mais de 500 itens avaliados para a definição dos custos produtivos. Mas cinco estão em destaque. Mao de obra, insumos, arrendamento, lenha e operações de máquinas. Estes cinco itens representam mais de 80% do custo total de produção do tabaco.
Segundo o gerente de Pesquisa e Estatística e da Supervisão Técnica da Afubra, Alexandre Paloschi, a realização do estudo de custos produtivos é importante para garantir negociação do preço da safra e a lucratividade ao produtor.
“Fazer o custo de produção no tabaco é essencial para que o produtor compreenda a sua rentabilidade real e possa tomar decisões mais estratégicas na gestão de sua propriedade. As razões para usar o curso são avaliar a viabilidade econômica, ou seja. Determinar se a atividade está gerando lucro ou prejuízo, identificar se o preço de venda cobre os custos de produção, identificar os e controlar os gastos, mapear os gastos fixos, exemplo, maquinário, estrutura e variáveis, insumos e mão de obra. Este controle auxilia na melhoria dos gastos e evita desperdícios, fazendo com que o produtor tenha mais eficiência em sua propriedade. Planejar os investimentos.”
As pesquisas envolvem produtores sorteados dos três estados do Sul do Brasil. Eles respondem questionários de custos em três oportunidades, para avaliação dos gastos com mão de obra, lenha, equipamentos, insumos e energia. Os processos ocorrem ao longo de janeiro e novembro, desde a preparação até a finalização do safra.
As negociações junto as empresas é liderada pela comissão representativa dos produtores de tabaco é formada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
FOTO: Divulgação/ AI SindiTabaco