A elevação de custos para alimentação e combustíveis tem afetado a mesa dos brasileiros. Na última semana, uma pesquisa apontou que 30 milhões de habitantes do país enfrentam dificuldades para se alimentar. Os desafios chegam em Venâncio Aires também. Atualmente 10,6% da população do município vive na linha da pobreza. Os dados são do Cadastro Único da Assistência Social (Cadúnico).
São 4.930 pessoas consideradas em extrema pobreza, ou seja, vivem com menos de R$ 105 de renda mensal. E outros 2.744 habitantes que vivem com até R$ 210. Os números englobam 2.988 famílias na Capital do Chimarrão.
AUXÍLIO BRASIL
Um dos programas que garantem suporte às pessoas em vulnerabilidade é o Auxílio Brasil. A iniciativa é um braço das ações sociais, para garantir renda mínima às famílias. O programa substitui o Bolsa Família, e destina, em média, R$ 450,00 por grupo familiar. Segundo a Gestora do Cadastro Único de Venâncio Aires, Marta Simone Jandrey, em maio, 2.585 famílias na cidade receberam parcelas do benefício.
Segundo ela, nos últimos meses houve aumento da procura pelo programa. “Depois do Auxílio Emergencial, houve mais procura por benefícios. O Auxilio Brasil abrange qualquer pessoa que esteja em vulnerabilidade social. Há grande demanda por auxílio, não só no município, mas em todo o país, especialmente depois da pandemia.”
CESTAS BÁSICAS
Outra forma de suporte às famílias em vulnerabilidade é a destinação de cestas básicas e alimentos da agricultura familiar. Conforme a Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Social, atualmente 600 famílias retiram cestas por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Esta iniciativa garante a destinação de frutas e verduras.
Outras 60 cestas básicas são entregues no Centro de Referência de Assistência Social Venâncio Aires (Cras), do bairro Battisti, de forma mensal. Já no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) são repassadas 20 unidades. O Município destina ainda entre 20 a 60 unidades para imigrantes que chegam ao município.
FOTO: Divulgação/Agência Brasil