A Secretaria Municipal de Educação atualizou as diretrizes para divulgação da lista de espera por vagas em Escolas de Educação Infantil (Emei). Agora a demanda é apresentada por níveis de escolaridade e em ordem de cadastro. Outra listagem apresenta as crianças que foram incluídas na compra de vagas na rede privada. Semanalmente chegam à secretaria ordens judiciais solicitando vagas para crianças, com esta ação por meio da Justiça, a Prefeitura compra uma matrícula em escola privada. Com a atualização da listagem, a maior demanda por vagas, atualmente no município, são para o nível IB, para crianças de 1 ano a 2 anos incompletos. Neste nível atualmente existem 83 crianças aguardando para ingressar na rede municipal de ensino.
Na sequencia aparece o nível II, para atendimento de crianças de dois anos. Neste são 72 crianças que aguardam na fila de espera. Para o nível IA, popular berçário, para crianças menores de um ano, atualmente são 50 cadastros na lista de espera. O nível III, com atendimento de crianças com três anos possui a menor demanda, atualmente. São no total 39 cadastrados na Central de Vagas de Emeis.
Atualmente 112 crianças foram matriculadas em escolas da rede privada. Atualmente o Município compra vagas em 10 escolas de educação infantil particulares.
Segundo a secretária Joice Battisti Gassen (MDB) as mudanças no formato de apresentação das listas ocorre buscando ampliar a transparência e facilitar o acesso. Além disso, a listagem conta com o período de cadastro. “A partir disso entra na fila em ordem cronológica. No momento que surge uma vaga a família é contatada. Isso garante maior transparência também para as famílias acompanharam a sua posição na lista,” argumenta.
OFERTA DE VAGAS
Atualmente o critério de zoneamento é mantido, porém, para os primeiros da fila é apresentada a possibilidade de matrícula em escola que possui vaga. “Neste caso o zoneamento fica para um segundo momento. No momento em que há disponibilidade na primeira Emei solicitada, aí a criança é direcionada para lá. Mas estamos priorizando atender a demanda e oferecer a opção aos pais,” explica.
Se a família não aceitar a oferta de vaga feita pela Central de Vagas de Emeis, precisam assinar um termo, objetivando garantir encaminhamento para outro na fila de espera.