O técnico da Assoeva/Unisc/ALM é destaque no site da Liga Nacional de Futsal nesta terça-feira, 22. Em entrevista feita por Pedro Piva, de São Paulo, Fernando Malafaia da temporada. Confira o material na sequência.
Crítica: palavra hoje pouco compreendida, porque abrange um olhar profundo sobre um tema que determinada pessoa disserta. Ao contrário do que o leitor menos apegado (ou menos crítico) com relação aos termos e à compreensão de texto pensa, não se trata de uma reclamação, um direito de julgar bom ou ruim, mas construir argumentos, discernir a respeito de algo, alguém, situação, enfim. E o senso crítico, essencial no discurso de Malafaia, parece guiar o condutor do time da Assoeva, semifinalista da Liga Nacional de Futsal (LNF).
Dias após a cair no Gaúcho, a energia de Fernando Malafaia não está por baixo, apesar de confessar o balanço da eliminação. Ele não tem tempo para isso, pois a maior decisão do ano será na sexta feira, em São Paulo, no jogo de volta contra o Corinthians para descobrir quem será finalista da LNF. Com ou sem a classificação para a próxima fase, a leitura do trabalho desenvolvido até o momento, como ele também acredita que a diretoria da Assoeva fará, deve ser com “serenidade”. Aliás, o adjetivo foi aplicado para falar de situações de jogo, mas também para contornar adversidades fora de quadra.
Neste tom, já é a terceira Liga seguida do treinador em Venâncio Aires, onde a cada temporada consegue uma colocação melhor na competição. Em 2015 parou nas quartas de final, de maneira inédita; este ano já chegou entre os quatro melhores, além de uma decisão de estadual e outra de Taça Brasil no período em que está na Terra do Chimarrão. Esse é o currículo no clube, mas, ao todo, já é a décima segunda Liga Nacional de Malafaia, que também já treinou na competição o Petrópolis (RJ), Anápolis(GO) e Umuarama(PR).
Oscilações na competição
“Começamos o ano muito bem. Disputando um torneio de preparação com 4 equipes da Liga Nacional e ganhamos o título. Na Taça Brasil o objetivo era, evidentemente, chegar entre os quatro, mas era uma tarefa difícil. E a equipe encaixou! Eu tinha um elenco maior e agente conseguia fazer um trabalho bacana de remodelação dentro do próprio jogo e dos treinos. Então parte do momento vivido na Taça Brasil foi esticado para a Liga Nacional. Quando comecei a perder jogadores, foram 3, a gente já não estava tão bem e desequilibrou, desarticulou alguma coisa. A gente já não vinha bem, e perdeu os jogadores, mas o que aconteceu (para o time oscilar tanto) é difícil explicar, só estando no dia a dia para compreender. Foi um momento complicado e perdurou durante um período. Graças a Deus a gente tinha uma gordura e classificamos em oitavo.
A oscilação, na minha visão, ela se deu por dois fatores: 1) A chegada na Taça Brasil (na final) era o momento de a equipe dar uma ancorada, mas por uma fração de segundo que você perde a linha de trabalho, tanto atleta como instituição e comissão técnica, desanda. Mas internamente a gente teve um comportamento interessante, por conta de ter serenidade e visão. Contornamos todas as situações, perda de atleta e não reposição e dúvidas sobre o que a equipe podia realizar, por conta dos resultados ruins, começa a gerar muita dúvida, mas teve um trabalho sereno, começamos a encaixar, quietinho ali, e encaixou na hora que tinha que ser, no final da (1ª fase) Liga”.
Continuidade do Projeto
“Pelo fato de não ter ido a final do Gauchão, evidente que deu um baque. Pelo que eu conheço dos dirigentes (da Assoeva) eu não vejo como mudar porque eles fazem uma boa leitura do momento. Eles têm uma característica interessante que é a valorização do trabalho”.
Leia na íntegra o material, através do site da Liga Nacional de Futsal!