A sessão desta segunda-feira, 19 foi marcada por falas e reflexões sobre o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL). O crime ocorreu na última quinta-feira e colocou em debate a insegurança na cidade carioca, além da possibilidade do fato envolver motivações políticas. O assunto pautou as discussões da reunião do Parlamento Municipal, com o pronunciamento das vereadoras, Cleiva Heck (PDT), Izaura Landim (MDB), Helena da Rosa (MDB), Tata Haussen (Rede) e da presidente Sandra Wagner (PSB).
A pedido de Cleiva a reunião foi paralisada em um minuto, como forma de homenagem. “Esse tipo de situação expõe a violência também contra as mulheres. Além de ser uma afronta a democracia do país,” destacou a pedetista.
Helena da Rosa também lembrou as muitas vítimas mulheres que foram mortas por crimes envolvendo relações políticas e de defesas ideológicas. “Também precisamos lembrar dos policiais que são mortos e dos cidadãos que enfrentam todos os dias essa violência.”
A presidente da Câmara confirmou que será enviada uma nota de pesar ao Parlamento Municipal do Rio de Janeiro, como forma de registrar o apoio do Legislativo venâncio-airense. “Este é um crime que choca toda a sociedade brasileira.”
Os vereadores Adelânio Ruppenthal (PSB) e Clécio Espíndola (PTB), também comentaram a situação e lembrar da divulgação de informações falsas nas redes sociais.
MOVIMENTO POPULAR
Representantes do Movimento Resistência Mulher de Venâncio Aires, Claire Reckziegel e Bernardete Schabach, participaram da sessão na noite desta segunda-feira. Portando cartazes, lamentam a morte da vereadora e ativista do RJ, Marielle Franco e clamam por justiça e a defesa dos direitos das mulheres. O grupo também encaminhou ao Legislativo uma carta aberta relatando o atual momento político e de intolerância vivido no país. Parte do documento foi lido pela presidente Sandra Wagner.