O El Niño deste ano deve ser, no mínimo, forte e começar no início de junho. O fenômeno, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, aumenta as temperaturas do planeta e, ao Rio Grande do Sul, costuma trazer calor e chuva. Há chances também do fenômeno evoluir para um nível “muito forte”, de “Super El Niño”.
A previsão é de que o evento climático seja fraco nas três semanas iniciais, mas que sua intensidade progrida até setembro, com chances de causar enchentes e alagamentos no Estado durante a primavera, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A precipitação intensa deve chegar primeiro na região norte gaúcha, até agosto, a partir da metade inicial do inverno.
Os últimos “Super El Niños” ocorreram nas temporadas 2015/2016, 1997/1998 e 1982/1983. Nessas oportunidades, o fenômeno causou enchentes e alagamentos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Em 2015, por exemplo, o Guaíba atingiu em Porto Alegre seu maior nível desde a grande enchente de 1967. Já em 1983, o fenômeno causou um alagamento de grandes proporções na região catarinense do Vale do Itajaí (SC), após o rio Itajaí-Açu transbordar.
Com informações GZH